Menopausa no trabalho: 5 pilares para viver essa fase com acolhimento e propósito
Sintomas da menopausa interferem no desempenho de 47% das mulheres
A menopausa é um processo natural da vida, mas ainda cercado de tabus, especialmente quando o assunto é trabalho. Essa fase da vida de toda mulher ocorre, em média, entre os 45 e 55 anos, marcando o encerramento do ciclo reprodutivo feminino. Durante esse período, uma série de transformações físicas e emocionais pode impactar o cotidiano profissional: ondas de calor, insônia, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração e alterações hormonais que afetam o bem-estar e a produtividade.
Essas mudanças não deveriam ser motivo de constrangimento. No entanto, em muitas empresas, o silêncio ainda predomina. No Reino Unido, uma pesquisa da Fawcett Society revelou que
1 em cada 10 mulheres deixou o emprego por causa dos sintomas da menopausa.
No contexto brasileiro, o dado é revelador:
47% das mulheres reconhecem que os sintomas da menopausa interferem na rotina e no desempenho no trabalho, segundo a pesquisa Experiência e Atitudes na Menopausa (Astellas, 2025). Isso mostra como o tema vai muito além da saúde individual. Trata-se de uma questão de equidade e permanência de talentos no mercado de trabalho.
Embora o debate ainda seja incipiente, a realidade é semelhante. São milhões de mulheres 50+ que enfrentam sintomas intensos sem apoio institucional, ao mesmo tempo em que lidam com o peso do etarismo e o medo de perder espaço profissional. A boa notícia é que existem caminhos práticos, tanto pessoais quanto profissionais, para atravessar essa fase com mais acolhimento e propósito.
5 pilares para apoiar mulheres na menopausa:
1. Flexibilidade e ambiente adaptado | O conforto físico é um aliado importante. Ambientes ventilados, pausas regulares e flexibilidade de jornada reduzem desconfortos e melhoram o desempenho. Reconhecer que o corpo muda é um ato de respeito — e também de produtividade.
2. Comunicação e acolhimento Tocar no tema da menopausa precisa deixar de ser tabu. Quando há diálogo, as mulheres sentem-se mais seguras para expressar o que precisam, e as lideranças podem agir com empatia. A criação de políticas sólidas contra o etarismo e canais de escuta são passos fundamentais.
3. Saúde e bem-estar O acompanhamento médico e psicológico especializado deve ser parte da rotina, de forma preventiva, e não uma exceção. Cuidar de si é o que permite continuar bem no trabalho e na vida pessoal. Empresas que oferecem planos de saúde adequados, palestras e apoio emocional saem na frente.
4. Políticas e benefícios específicos | Apoiar é agir. Programas de mentoria, planos de carreira que valorizem a experiência e ajustes temporários de jornada mostram que a empresa reconhece o valor das mulheres em todas as fases da vida.
5. Iniciativas simbólicas e estruturais | Incluir a menopausa nas políticas de diversidade e ESG é um compromisso com a inclusão real. Campanhas internas, eventos e grupos de apoio reforçam uma cultura de pertencimento.
Construir ambientes inclusivos é o caminho para um futuro do trabalho mais humano. Assim, esse momento da vida de toda mulher não precisa ser sinônimo de afastamento, insegurança ou fim. Quando acolhida, ela se torna uma oportunidade de reconexão — com o próprio corpo, com o seu propósito de vida e com o que realmente importa.
Na Maturi, acreditamos que falar da menopausa é falar de diversidade etária, saúde e equidade de gênero. É reconhecer a experiência das mulheres 50+ como um ativo valioso.
Saiba mais sobre como empresas e profissionais podem se tornar parte desse movimento.
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