Conheça alguns temas e parcerias do MaturiFest 2022

Jurandir Siqueira • 27 de outubro de 2022

Menopausa, economia prateada, etarismo, reinvenção profissional, capacitação 50+ e muito mais! Nesse artigo destacamos alguns temas e parcerias do MaturiFest 2022!


MaturiFest 2022 está chegando. Ao longo dos quatro dias de programação, que acontece entre 17 e 20 de agosto, o maior festival de trabalho e empreendedorismo 50+ do Brasil reúne um time de especialistas e empresas parceiras para fomentar discussões sobre diferentes temas a respeito da maturidade no âmbito profissional.


Palestras, painéis de debates e oficinas práticas vão abordar assuntos como menopausa, economia prateada, empreendedorismo com propósito, etarismo, reinvenção profissional, capacitação e contratação de profissionais maduros, além de promover networking entre todos os participantes. 


Participando pela primeira vez do evento, a No Pausa, organização latinoamericana que trabalha o diálogo aberto e intergeracional sobre a menopausa, vai liderar um painel que tratará justamente sobre os impactos e desafios do climatério (período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa) nos ambientes de trabalho. 


No século 21, com o aumento da expectativa da população, o climatério corresponde em média a um terço da vida das mulheres. Ainda assim faltam informações, acompanhamento e ferramentas que ajudem a romper barreiras e preconceitos durante essa fase. A No Pausa é uma instituição que busca eliminar os tabus relacionados ao tema, discutindo a menopausa a partir do olhar de mulheres contemporâneas.


No painel, previsto para o dia 19 de agosto, a fundadora do No Pausa, Miriam de Paoli, e a diretora jurídica, de patentes e compliance da Bayer, Erica Barbagalo, conversam sobre autoconfiança, sintomas, mudanças físicas e psicológicas e outros aspectos da menopausa local de trabalho. Quem vai mediar a conversa é a criadora de conteúdo 50+ Cláudia Arruga. 



A parceria institucional da No Pausa com o MaturiFest vai oferecer ainda uma oficina prática sobre empreendedorismo com propósito. Na ocasião, Miriam de Paoli e a coordenadora da instituição, Bianca Doeler, apresentarão um estudo sobre economia prateada e seus obstáculos, abordando o empreendedorismo como uma alternativa ao mercado de trabalho.


Comgás, Boticário e EY também são parceiras do festival


Empresas patrocinadoras da 5ª edição do MaturiFest, o grupo Boticário e a Comgás também participam da programação do evento com uma agenda que passa pelo lançamento de programas inéditos de capacitação e contratação de profissionais 50+.


E a Maturi, em parceria com a EY, apresentará no festival uma pesquisa sobre etarismo no mercado de trabalho do Brasil. As discussões e dados abordados no festival visam ampliar o debate sobre a maturidade e os desafios profissionais da geração mais experiente, contribuindo com a adequação das empresas e construção de iniciativas públicas e privadas que ampliem a diversidade etária nesse contexto. 


“As parcerias que estabelecemos para esta edição do MaturiFest são relevantes para a realização de um evento cada vez mais consistente e plural. Além disso, a troca com as instituições e empresas é rica e possibilita um amplo networking para os maturis”, destaca Mórris Litvak, CEO e fundador da Maturi.

Inscrições para o MaturiFest 2022 estão abertas


Não fique de fora do maior festival de trabalho e empreendedorismo 50+ do Brasil. O MaturiFest 2022 será realizado em formato híbrido, com conteúdos presenciais, em São Paulo, e outros 100% online, com transmissão ao vivo pelo pelo canal da Maturi no YouTube. 


As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site do MaturiFest. Há três opções de ingresso disponíveis:


  • online gratuito, onde o participante tem acesso à transmissão ao vivo do evento;
  • online pago, com acesso à transmissão ao vivo, gravações e oficinas;
  • presencial pago, que também dará acesso às gravações através da plataforma MaturiAcademy, onde os cursos disponíveis também ficarão liberados aos inscritos pagantes.



São apenas 800 vagas presenciais, garanta já a sua!

Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

Como o Grupo Boticário e a Maturi criaram um projeto para posicionar a marca como um dos maiores ali
11 de dezembro de 2025
Como o Grupo Boticário e a Maturi criaram um projeto para posicionar a marca como um dos maiores aliados das mulheres maduras do Brasil
11 de novembro de 2025
O etarismo no ambiente de trabalho pode ser sutil — e, justamente por isso, perigoso. Muitas vezes, ele está embutido em processos, linguagens e práticas que parecem neutras, mas que na prática excluem profissionais mais velhos. O prejuízo não se limita a quem é deixado de fora, mas às empresas, que perdem talento, diversidade e performance. Segundo o relatório Future of Work 2023 , da AARP (American Association of Retired Persons), 2 a cada 3 profissionais 50+ já sentiram discriminação por idade no trabalho. No Brasil, a Pesquisa Maturi (2023 - acesse aqui ) mostra que 9 em cada 10 profissionais maduros estão em busca de recolocação. “Enquanto o tema for abordado como um posicionamento de marca, dificilmente haverá uma transformação genuína na sociedade. Porém, nós entendemos que esse esforço não pode caminhar sozinho pelo setor privado, é necessário que o governo e a sociedade estejam na mesma direção”, comenta Mórris Litvak, CEO e fundador da Maturi. Está na hora de rever práticas e criar ambientes mais inclusivos para todas as idades. A seguir, um checklist para você identificar se o etarismo ainda está presente na sua organização: Checklist: sua empresa está pronta para incluir talentos 50+? 1. Recrutamento e seleção: - Você analisa se profissionais 50+ estão chegando às suas shortlists? - As descrições de vaga evitam termos como “jovem talento”, “recém-formado” ou “perfil júnior”? - O RH considera profissionais maduros para cargos operacionais e estratégicos? 2. Cultura organizacional: - O tema da diversidade etária está incluído nas ações de DEI? - A comunicação interna retrata pessoas de diferentes idades em cargos de liderança? - Existem canais para denunciar qualquer tipo de discriminação? 3. Desenvolvimento e carreira: - Pessoas 50+ têm acesso a programas de formação, capacitação e mentoring? - A empresa promove ações para combater estereótipos sobre envelhecimento? - Há incentivo à troca intergeracional e à valorização da experiência? 4. Gestão de talentos e sucessão: - Profissionais maduros são considerados em planos de sucessão? - Existe um olhar estratégico para manter 50+ na ativa, inclusive com formatos híbridos ou carga horária flexível? 5. Preparação para aposentadoria: - Sua empresa tem programas voltados à transição e à preparação para aposentadoria? - Há políticas para que esse momento não represente exclusão, mas sim reorientação? Passando a limpo Se sua empresa respondeu “não” ou “não sei” para um ou mais itens, já é sinal de alerta. O etarismo estrutural pode estar presente e impactando diretamente a diversidade, a inovação e os resultados da sua equipe. O combate ao etarismo não começa só com treinamentos, mas com uma mudança de mentalidade nos processos mais básicos do RH. Trata-se de enxergar a idade como um ativo estratégico e não como um impeditivo. Já conhece a certificação Age Friendly? O selo Age Friendly Employer reconhece as empresas promotoras da diversidade etária. Atualmente são 19 empresas certificadas no Brasil, organizações que estão na vanguarda das melhores práticas para um ambiente inclusivo para pessoas 50+. Se a sua empresa quer entender como iniciar essa jornada e obter a Certificação Age-Friendly, preencha o formulário para agendar uma reunião com a nossa equipe.
4 de novembro de 2025
O último MeetupMaturi de 2025 reuniu duas empresas que vêm se destacando na pauta da diversidade etária: Sanofi e Volkswagen . Representadas por Alexandre Porto, Co-líder do grupo Gerações Conectadas da Volkswagen, e Elcio Monteiro, do Pilar de Gerações+ da Sanofi, as organizações compartilharam suas jornadas no processo de Certificação Age-Friendly Employer, mostrando, na prática, o que significa transformar a cultura organizacional em direção a um ambiente realmente multigeracional. O encontro revelou aprendizados valiosos sobre como as empresas podem evoluir em seus roadmaps age-friendly — da conscientização à implementação de ações concretas. A seguir, reunimos cinco grandes insights dessa conversa inspiradora. 1. A jornada começa conhecendo a realidade geracional da organização Antes de qualquer estratégia, é essencial conhecer a própria realidade geracional. A Volkswagen percebeu que o primeiro passo para se certificar era entender quem são seus colaboradores 50+, onde estão as oportunidades e quais áreas precisavam se envolver mais com o tema. "O primeiro passo é saber onde estamos e com quem estamos. A diversidade etária começa olhando para dentro" 2. Ser uma empresa age-friendly é assumir um compromisso público A Certificação Age-Friendly Employer não é apenas um selo — é um compromisso público de avanço contínuo. Como destacou a Volkswagen, o mais importante é demonstrar, de forma transparente, como a empresa reconhece e valoriza o protagonismo das diferentes gerações. "Mais do que conquistar a certificação, é mantê-la viva no cotidiano da empresa” 3. O que importa é evoluir: a recertificação mede progresso, não perfeição A Sanofi, primeira empresa certificada e recertificada no Brasil, destacou que o processo é uma oportunidade para comparar a empresa com ela mesma. A cada recertificação, é possível medir avanços, consolidar práticas e aprimorar o que ainda precisa evoluir. “A recertificação é sobre amadurecimento — ela reconhece quem continua aprendendo.”, Elcio Monteiro 4. Trocas entre empresas aceleram aprendizados Um dos diferenciais do ecossistema Age-Friendly é o espaço de trocas entre empresas certificadas. Durante os fóruns e encontros promovidos pela Maturi, companhias como Sanofi e Volkswagen compartilham experiências, desafios e soluções. Essa colaboração tem gerado novos programas, ideias e conexões que fortalecem toda a rede. “Quando as empresas trocam, todo o ecossistema evolui” 5. Diversidade etária é parte da estratégia, não um projeto paralelo Tornar-se uma empresa Age-Friendly não é sobre um programa pontual, mas sobre incorporar a longevidade como valor estratégico. Como reforçou a Sanofi, uma empresa verdadeiramente diversa é aquela que reflete a sociedade onde está inserida — em idade, gênero, raça e experiências. “A diversidade precisa estar integrada à estratégia, não isolada em um pilar” O encontro com Sanofi e Volkswagen mostrou que o caminho para a maturidade corporativa é feito de aprendizado, comprometimento e cooperação. Cada empresa está em uma etapa diferente do seu roadmap Age-Friendly, mas todas compartilham o mesmo propósito: criar organizações mais humanas, inclusivas e preparadas para o futuro do trabalho. 💡 Quer saber mais sobre a Certificação Age-Friendly e como aplicar esse roadmap na sua empresa? 👉 Acesse agefriendly.com.br