10 pílulas sobre microlearning

Regiane Bochichi • 17 de agosto de 2020

Microlearning: Aulas curtas e focadas permitem que você receba informações do que precisa, quando precisa e onde quiser! 


Com a velocidade dos tempos de hoje aliada ao acesso à tecnologia, um dos métodos mais atuais de formação é o microlearning, pílulas curtas e focadas (geralmente de 3 a 5 minutos de duração) projetadas para atender a um resultado específico.


Em uma definição mais acadêmica, de acordo os autores Silvia Gabrielli, Stephen Kimani, Tiziana Catarci, do livro, O design de experiências de microaprendizagem: uma agenda de pesquisa, “é uma nova área que visa explorar formas de responder às necessidades de aprendizagem ao longo da vida ou por demanda de membros de nossa sociedade, como os trabalhadores do conhecimento.”


Por isso é uma ferramenta muita adotada em empresas para treinamento de equipes, melhoria de processos, qualificação de colaboradores e consequentemente, aumento de produtividade. Sendo curto, oferece de maneira precisa a quantidade certa para sanar um gap de ensino.


E fora do mundo corporativo, é bem prático incluí-lo no nosso dia a dia. Assistir uma palestra no TED, ver um vídeo da Khan Academy, fazer curso de línguas no Duolingo e até games são exemplos de microlearning que a gente acaba fazendo sem perceber.

 

Isso sem ter custo de deslocamento, sem ter agendas rígidas de horário e ditando o seu próprio ritmo, recebendo as informações de que precisa, quando precisa e onde quiser.

Mas, atenção: essa liberdade toda pode ser uma faca de dois gumes!

Para evitar procrastinação e otimizar sua experiência, montamos uma lista de 10 dicas para melhor aproveitar suas aulas online:


  • Escolha o que estudar


Atualmente, as barreiras de acesso ao conhecimento estão praticamente destruídas. O problema passa a ser outro: o que escolher diante de tantas opções.


A resposta também não é simples. Depende muito do seu objetivo. Os microcursos servem tanto para lhe dar uma noção geral de assuntos que não dominam e estejam fazendo falta para seu trabalho como também explorar seus interesses, hobbies e curiosidades que, eventualmente, se tornarão um negócio ou apenas parte do seu lazer.


Mesmo que opte por algum curso que não seja diretamente ligado ao seu lado profissional, ao estudar online, vai exercitar habilidades que estão sendo bastante valorizadas como a flexibilização; a autonomia; a disciplina e foco; a capacidade de adaptar-se às novidades e usar a tecnologia a seu favor que são essenciais para incrementar seu CV.


  • Organize seu tempo


Embora tenha a liberdade de estudar a qualquer hora, é vital estabelecer rotinas e otimizar o seu tempo e fazê-lo trabalhar ao seu favor.


Escolha um período do dia (matutino, vespertino ou noturno) que tem mais horas livres e que combine com o funcionamento do seu relógio biológico. Marque na agenda e separe esse horário para se dedicar a apenas aprender


  • Faça pausas intercaladas


Considere, como parte de sua agenda, estabelecer momentos de descanso. Mesmo que o tópico esteja muito interessante não adianta passar horas em cima dele.


Uma técnica recomendada é a Pomodoro, que consiste em realizar uma atividade por vez em ciclos de 25 minutos com pausas de cinco minutos para o descanso da mente. É nesta hora que você poderá checar o WhatsApp ou abrir suas redes sociais.


  • Planeje o conteúdo


Ao escolher o argumento que precisa se desenvolver, faça uma planilha com os capítulos, módulos, exercícios e material extra e divida em um cronograma para ir acompanhando sua evolução. Assim, é possível quantificar a média de horas dedicadas e não perder nada importante.


  • Intercale os temas estudados


Inclua na sua rotina, conteúdos diversos para estimular a sua mente. Ao focar em uma única tese, o cérebro mantém uma única forma de processamento das informações e trabalha no modo automático.


Ao diversificá-las, a sua mente recebe diferentes estímulos, mesclando conteúdos básicos e os mais complexos e, até, estabelecendo uma correlação entre eles.


  • Revise, reveja, reforce


Como a maioria dos vídeos são curtos e vistos de maneira rápida, nosso cérebro retém aquela informação de maneira provisória e por pouco tempo. Para fixar a instrução recebida, é necessário haver a exposição repetida da matéria. Isto é, voltar a estudá-lo e revisá-lo de maneira periódica ao longo de, pelo menos, um mês.


  • Adote técnicas de estudo


São várias as ferramentas para reter o conteúdo e rever o que aprendeu. Escreva resumos das aulas com tudo o que absorveu ou os tópicos principais.


Faça fichas com ideias, citações, perguntas sobre o módulo visto. Se é mais visual, o mapa mental é uma boa opção. No centro, coloque o ponto principal estudado e com setas, relacione os dados. Resolva problemas em blocos divididos em três categorias (fáceis, moderadas e difíceis). No final do exercício, avalie em qual delas se concentra a sua maior dificuldade e volte para aquele ponto antes de seguir adiante.


  • Busque privacidade 


Nestes tempos de home office e com a família reunida, avise a todos a sua intenção de estudar tranquilamente. Compartilhe como será a sua rotina e peça o apoio deles para evitar interrompê-lo com barulho, conversas, TV e rádio com volume alto. 


  • Procure um ambiente calmo


Se puder, encontre um lugar da casa para chamar de seu, de preferência que tenha boa iluminação e pouco barulho. Evite mesas com muitos objetos, livros e até mesmo janela. O mínimo de estímulo possível para vai ajudar na sua concentração.


  • Alimente-se corretamente


A alimentação saudável já se tornou um mantra. Vale reforçar que comidas pesadas como fritura e gordura são de difícil digestão o que deixa seu corpo e sua mente mais lentos.


Por outro lado, o jejum, também, pode deixá-lo sem energia o suficiente para se concentrar, memorizar e raciocinar adequadamente. Portanto, o ideal é que você faça um lanche leve e natural cerca de 30 minutos antes de começar e tenha sempre à disposição água, suco ou chá para se hidratar.

Gostou das dicas sobre microlearning? Aproveite seu tempo livre ou os momentos de reinvenção profissional para aprender novas coisas, adquirir novas habilidades, testar e por em prática. A Maturi oferece alguns conteúdos no formato microlearning disponíveis na plataforma MaturiAcademy: são vídeos que você pode acessar gratuitamente. Cadastre-se AQUI.

Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

4 de novembro de 2025
O último MeetupMaturi de 2025 reuniu duas empresas que vêm se destacando na pauta da diversidade etária: Sanofi e Volkswagen . Representadas por Alexandre Porto, Co-líder do grupo Gerações Conectadas da Volkswagen, e Elcio Monteiro, do Pilar de Gerações+ da Sanofi, as organizações compartilharam suas jornadas no processo de Certificação Age-Friendly Employer, mostrando, na prática, o que significa transformar a cultura organizacional em direção a um ambiente realmente multigeracional. O encontro revelou aprendizados valiosos sobre como as empresas podem evoluir em seus roadmaps age-friendly — da conscientização à implementação de ações concretas. A seguir, reunimos cinco grandes insights dessa conversa inspiradora. 1. A jornada começa conhecendo a realidade geracional da organização Antes de qualquer estratégia, é essencial conhecer a própria realidade geracional. A Volkswagen percebeu que o primeiro passo para se certificar era entender quem são seus colaboradores 50+, onde estão as oportunidades e quais áreas precisavam se envolver mais com o tema. "O primeiro passo é saber onde estamos e com quem estamos. A diversidade etária começa olhando para dentro" 2. Ser uma empresa age-friendly é assumir um compromisso público A Certificação Age-Friendly Employer não é apenas um selo — é um compromisso público de avanço contínuo. Como destacou a Volkswagen, o mais importante é demonstrar, de forma transparente, como a empresa reconhece e valoriza o protagonismo das diferentes gerações. "Mais do que conquistar a certificação, é mantê-la viva no cotidiano da empresa” 3. O que importa é evoluir: a recertificação mede progresso, não perfeição A Sanofi, primeira empresa certificada e recertificada no Brasil, destacou que o processo é uma oportunidade para comparar a empresa com ela mesma. A cada recertificação, é possível medir avanços, consolidar práticas e aprimorar o que ainda precisa evoluir. “A recertificação é sobre amadurecimento — ela reconhece quem continua aprendendo.”, Elcio Monteiro 4. Trocas entre empresas aceleram aprendizados Um dos diferenciais do ecossistema Age-Friendly é o espaço de trocas entre empresas certificadas. Durante os fóruns e encontros promovidos pela Maturi, companhias como Sanofi e Volkswagen compartilham experiências, desafios e soluções. Essa colaboração tem gerado novos programas, ideias e conexões que fortalecem toda a rede. “Quando as empresas trocam, todo o ecossistema evolui” 5. Diversidade etária é parte da estratégia, não um projeto paralelo Tornar-se uma empresa Age-Friendly não é sobre um programa pontual, mas sobre incorporar a longevidade como valor estratégico. Como reforçou a Sanofi, uma empresa verdadeiramente diversa é aquela que reflete a sociedade onde está inserida — em idade, gênero, raça e experiências. “A diversidade precisa estar integrada à estratégia, não isolada em um pilar” O encontro com Sanofi e Volkswagen mostrou que o caminho para a maturidade corporativa é feito de aprendizado, comprometimento e cooperação. Cada empresa está em uma etapa diferente do seu roadmap Age-Friendly, mas todas compartilham o mesmo propósito: criar organizações mais humanas, inclusivas e preparadas para o futuro do trabalho. 💡 Quer saber mais sobre a Certificação Age-Friendly e como aplicar esse roadmap na sua empresa? 👉 Acesse agefriendly.com.br
31 de outubro de 2025
Sintomas da menopausa interferem no desempenho de 47% das mulheres
Pne
Por Contato Maturi 18 de setembro de 2025
5 benefícios equipes com diversidade etária