Etarismo, um novo nome para um velho preconceito

Jurandir Siqueira • 21 de dezembro de 2021

Têm-se falado muito sobre etarismo, mas não imaginamos o quanto esse preconceito pode estar infiltrado em nossa sociedade. Conversamos aqui com Fran Winandy, parceira da Maturi em projetos de Diversidade Etária, especialista em Etarismo e autora do recém-lançado livro: “Etarismo, um novo nome para um velho preconceito” para saber qual a abordagem da obra.


A população mundial está envelhecendo, isso é um fato. E pessoas com mais de 60 anos, todos os dias, enfrentam algum tipo de preconceito relacionado a velhice. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que um em cada dois idosos no mundo são discriminados por causa da idade.


No Brasil, os estudos sobre o Etarismo são recentes e Fran Winandy é pioneira na pesquisa e em trabalhos sobre este tema dentro das organizações. No livro, ‘Etarismo, um novo nome para um velho preconceito’, ela aborda em 14 capítulos o medo que as pessoas têm de envelhecer.


A idade como barreira na vida profissional, na hora de conseguir um emprego ou uma promoção e até como justificativa para desligamentos.


Mas, Fran vai além. O livro mostra de forma clara o preconceito sofrido pelos idosos na área da saúde, na publicidade e propaganda, no cinema, no streaming, nas novelas, nas redes sociais, na moda, nos esportes e até na economia.


“É um preconceito antigo que está em todo lugar, mas não prestamos muita atenção a ele, até que ele nos atinja. Até pouco tempo atrás, ele não tinha um nome conhecido, e sabemos que a primeira coisa para combater um preconceito é saber nomeá-lo”. – Afirma a escritora.


Na obra, Fran teve a sensibilidade de dar voz as vítimas do Etarismo preservando a identidade das pessoas. São 10 depoimentos marcantes e comoventes de como isso impacta na vida de homens e principalmente das mulheres.

Fran Winandy com Mórris Litvak, CEO e Fundador da Maturi e Andrea Tenuta, Head Comercial.


Maturi: Fran, de onde surgiu a ideia de escrever esse livro?


Fran Winandy: Trabalho na área de Recursos Humanos há mais de 30 anos e a questão do preconceito etário me acompanha e me incomoda faz tempo! 


Nas empresas, existem barreiras etárias em inúmeras práticas e processos organizacionais. Além disso, esse preconceito permeia nosso tecido social: está presente na área da Saúde, na Publicidade e Propaganda e em várias outras áreas.


É um preconceito antigo que está em todo lugar, mas não prestamos muita atenção a ele, até que ele nos atinja. 


Até pouco tempo atrás, ele não tinha um nome conhecido, e sabemos que a primeira coisa para combater um preconceito é saber nomeá-lo. (Des) prazer em conhecer: Etarismo!


Maturi: O livro aborda o etarismo no Mercado de Trabalho?


Fran: No mercado de trabalho, na área da saúde, na publicidade e propaganda, no cinema, streaming e redes sociais, na moda e nos esportes.


Falo também da famosa economia prateada, trago alguns depoimentos de pessoas que foram vítimas do preconceito em diferentes momentos da vida e falo sobre o ecossistema da longevidade.


Maturi: As pessoas têm medo de envelhecer? 


Fran: Sim, existem dois grandes medos: a aparência da velhice e a proximidade da morte, de ir rumo ao desconhecido. Falo das duas coisas no livro.


O envelhecimento é um tema tabu em nossa sociedade: as pessoas evitam o assunto, como se falar sobre a velhice trouxesse consigo o envelhecimento em si.


Em uma sociedade na qual o jovem é supervalorizado, há pouco lugar para o velho.


E menos lugar para a velha. Refletir sobre a velhice é pensar sobre a passagem do tempo, seus rastros, suas marcas. Avaliar nossas conquistas, nossa história, nosso legado e nossa morte.


A morte deveria ser parte da expectativa da vida, mas o confronto com a nossa própria mortalidade é algo sobre o que evitamos pensar e falar.


Maturi: Você disse “menos lugar para a velha”. As mulheres sofrem mais com o etarismo?


Fran: Sim! As mulheres sofrem de etarismo ao longo da vida. Elas têm idade para casar-se, idade para serem mães, e assim por diante!


Além da cobrança social, isso também atrapalha a empregabilidade delas. Além disso, elas vivem tentando camuflar a aparência, seja para parecerem mais velhas no ambiente de trabalho (para passar maior credibilidade), seja para parecerem mais jovens (para driblar os estereótipos negativos relacionados ao envelhecimento).


Se a mulher tinge os cabelos, é criticada por isso. Se não tinge, também o é. Se ela faz procedimentos estéticos, é porque não aceita o envelhecimento como algo natural. Se não faz, certamente é uma pessoa desleixada. É bem difícil ser mulher em nossa sociedade!


Maturi: Em um dos capítulos você conversa com algumas vítimas de etarismo. O que você percebeu que há em comum entre elas? 


Sim, no final do livro coloco alguns depoimentos de pessoas que foram vítimas do etarismo. Converso diariamente com elas através das minhas redes sociais e fiz a minha dissertação de mestrado há alguns anos com pessoas que sofreram esse preconceito.


Em comum a frustração da invisibilidade, da injustiça de um preconceito com o qual não se identificam. São pessoas que não conseguem emprego em função da idade que têm, ou sofrem micro agressões diárias nas quais o etarismo está sempre presente. 


Maturi: O que você poderia comentar sobre o etarismo no cinema?


Fran: Dentre várias coisas, o que talvez mais me chama a atenção é o ideal de velhice propagado na maior parte dos filmes: um envelhecimento fake, manipulado e hiper maquiado. Há uma dificuldade em retratar o idoso de forma realista e tratar a velhice como uma fase normal da vida.


Maturi: E essa dificuldade em retratar o idoso como uma pessoa normal no cinema, streaming e televisão de uma forma geral acontece por quê?


Fran: Acho que não há um motivo só. Um deles pode ser a falta de representatividade nas produções de conteúdo, ou seja, jovens estereotipando como seria essa fase da vida.


Isso acontece também na publicidade e propaganda, na moda e nas empresas de uma forma geral. Se eu não tenho pessoas maduras produzindo conteúdo para o meu cliente 50+, dificilmente eu terei essa empatia: eu não consigo compreender os anseios deste público.


Há também esse ideal de juventude como símbolo de beleza, inteligência e até de status social. Mas é um ideal forjado pelo etarismo e que por isso não se sustenta. 


Maturi: Fran, para encerrar, onde podemos encontrar o seu livro?


Fran: O e book está disponível nas principais plataformas digitais (Apple, Google e Amazon – inclusive em formato Kindle) e o livro físico pode ser encontrado no site da Editora Gulliver.


mulheres comemoram o lançamento do livro Etarismo, autora dá autografos para duas leitoras sorridentes. as três mulheres sorriem para a câmera.

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