A incrível arte de se reinventar na vida e na carreira

Camile Just - Como Ser Assistente Virtual • 28 de agosto de 2017

Reinventar: criar algo a partir do que já existe, transformar a si, a algo ou outrem, transformar o cotidiano.

Estima se que hoje o número de brasileiros sem emprego no Brasil ultrapasse os 14 milhões de pessoas.

Mas que tal se interpretarmos esses dados de uma outra forma?


Aqui estamos falando de mais de 14 milhões de pessoas sem emprego e não sem trabalho.

Vamos então entender a diferença?


Emprego: é a uma relação que prevê um acordo formal entre 2 partes: contratante (empregador) e contratado (funcionário).


Trabalho: qualquer atividade produtiva, inclusive as não remuneradas. Aqui vale até mesmo aquelas atividades tida como hobbys como: cozinhar, costurar, etc.


O fato é que estamos passando por uma crise sem precedentes no Brasil, com índices desanimadores de desemprego, mas com ótimas perspectivas para quem busca trabalho.


Para os nascidos à partir de 1960 (a chamada geração X), e que hoje já passou dos 50, a transição do mundo do emprego estável para o desconhecido mundo do trabalho, com mais propósito e autonomia, tem mudado a forma como nos relacionamos com o mercado de trabalho.


Para muitas dessas pessoas, a busca por uma recolocação (diga se: cada vez mais difícil) está sendo substituída pela oportunidade de trilhar um novo caminho, onde o autoconhecimento é a palavra chave quando se trata de se reinventar na vida e na carreira.


Recentemente, o escritor Tiago Mattos – mas também futurista, multiempreendedor, educador e co-fundador da escola Perestroika- publicou um artigo com o título: 15 coisas que eu queria ter descoberto no início da vida .


E dentre essas 15 coisas, algumas nos fazem refletir sobre o fato de que estamos vivendo uma grande revolução (que muitos ainda preferem chamar de crise): com transformações de fora pra dentro e de dentro pra fora.


Pois, acredito que assim como eu, uma pessoa de “meia idade” (uma grande bobagem essa expressão: como se o tempo de vida pudesse ser dividido em frações), você que me lê, pode estar também passando pela “hercúlea tarefa” (termo cunhado por um amigo) de ter que se reinventar na vida e na carreira após os 40, 50 ou até aos 60 anos.


Então, compartilho aqui com vocês alguns desses insights valiosos que também podem servir para o seu momento:


  • Empreender é importante. Até para quem não pretende empreender para sempre. Dá outra perspectiva sobre negócios, gestão e pessoas;
  • Aprender a aprender é muito mais relevante que acertar com frequência;
  • A internet é uma revolução incrível, mas é muito pouco perto das outras revoluções que vêm por aí;
  • As pessoas que têm medo da tecnologia geralmente estão no carona, não ao volante;
  • O único sentido de fazer alguma atividade oito horas por dia, todos os dias, é saber que você trabalha para um mundo mais legal e alinhado ao seu propósito. Qualquer outra coisa é egoísmo, alienação e/ou perda de tempo;
  • No dia em que você morrer, a única coisa que sobrará é o seu legado. Pense sobre isso.
  • Há cinco tipos de pessoas: as que fazem, as que ajudam as que fazem, as que vivem em cima do muro, as que reclamam e as que estão secretamente torcendo pelo seu insucesso. Esteja próximo dos dois primeiros. (Inspirado pela Shoot The Shit).

Aliás, aproveitando essa última dica, vamos falar do perfil do empreendedor nos dias de hoje?


Pois, se você pretende empreender, vai aí uma outra dica que lhes dou de uma publicação do mesmo autor do artigo: o livro Vai lá e faz é uma boa leitura para que possamos entender como funciona o mindset do que ele chama do “não empreendedor”.


Pois, empreender é muito mais do que ter uma boa idéia ou abrir seu próprio negócio.


A boa notícia é que empreendedorismo é algo que pode ser desenvolvido ao longo da nossa vida, e isso independe da idade cronológica: aquela que está na sua certidão de nascimento.


A diferença hoje, é que para ser um verdadeiro empreendedor (ainda que em potencial), você não precisa dispor de todos os recursos (materiais e intelectuais), nem tampouco ter todas as respostas para poder começar um negócio.


É necessário se colocar em movimento para ir encontrando as respostas ao longo do caminho.

Então, vamos a mais algumas dicas valiosas do autor:


Aprender a aprender é muito mais relevante que acertar com frequência.

Portanto, se você ainda acha que não precisa aprender mais nada ou considera que não há mais tempo para aprender algo novo, é hora de você rever seus conceitos.

E aqui vale o último dos conselhos do já tão citado autor:

Esteja sempre aberto a rever seu ponto de vista. Mudar de opinião é uma grandeza, não uma fraqueza.

Então, caro leitor, liberte se dos padrões mentais que te aprisionam e esteja aberto para o novo (esse conselho é meu mesmo).

E não desanime com a ideia de ter começar algo relativamente novo a essa altura da vida.


Pois, saiba que sua experiência, suas habilidades e sua expertise (pense numa coisa que você faz muito bem e sem muito esforço) podem ser elementos valiosos quando se trata de empreender.


Você já se imaginou trabalhando de forma remota (lembra da dica do Tiago Mattos de não temer a tecnologia?), criando sua própria rotina, assumindo total autonomia, não só sobre o seu tempo, mas principalmente sobre o que você pode executar com base naquilo que você JÁ SABE FAZER?

Pois, saiba que isso é perfeitamente possível!


Você já ouviu falar no trabalho exercido por assistentes virtuais?


Os Assistentes Virtuais são profissionais multidisciplinares que trabalham remotamente, geralmente em home offices ou coworkings, executando tarefas relacionadas ao dia a dia da empresa, do profissional liberal e autônomo ou da pessoa física.


Um profissional multidisciplinar é aquele que é capaz de executar tarefas diversas, mas que exigem habilidades e competências específicas, se moldando ao que a empresa ou o cliente precisa e ao que o mercado exige.


Mas como posso me tornar um assistente virtual? Será que isso é pra mim?


Saiba que não há melhor momento, do que esse que estamos vivendo, para trabalhar como assistente virtual.

Pois o Cenário Projetado para esse mercado, onde já operam cerca 49 milhões de pessoas em países como Estados Unidos e alguns da Europa, é extremamente promissor e aponta crescer ainda mais em países afetados pela crise econômica e o altíssimo índice de desemprego.


Ok, quero ser um assistente virtual!


O que preciso para começar?


Bem, primeiramente, comece!


Lembra do que te falei aí em cima de que o importante é fazer, pois as respostas estarão no meio do caminho?


Então, vai lá e faz!


Mas, caso você queira se capacitar melhor, se auto conhecer um pouco mais (sim, é importante que você se reconcilie com sua essência) e deseja aprender com quem já trilhou um caminho e tem muito o que lhe ensinar, te recomendo que conheça o curso “Como Ser Assistente Virtual”: clique aqui para saber mais.


Ser um assistente virtual pode parecer, num primeiro momento, um grande desafio.

Mas também pode ser muito gratificante se você estiver disposto a encarar uma nova forma de se relacionar com o trabalho.


Você pode trabalhar o quanto, onde e como quiser, e ainda aprender muitas coisas novas ao longo do caminho.


E o que posso lhe desejar é que você tenha uma bela jornada nova na sua vida!


Sou Delza Carvalho, tenho 46 anos, co-fundadora (juntamente com meu marido que tem 51 anos) da Conecxo Assistência virtual e real  e há 3 anos descobri que posso empreender através das minha habilidades. E uma delas é escrever. Esse artigo que você acabou de ler é uma das minhas entregas como assistente virtual para que a minha experiência de vida e carreira inspire pessoas a se tornarem empreendedoras da vida que desejam ter: em qualquer idade ou fase.


Porque acredito que podemos sempre sermos felizes com nossas escolhas: antes tarde do que nunca!

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Há cinco anos, comecei a perceber um movimento crescente nas redes sociais: um número expressivo de influenciadores maduros estava se destacando, conquistando audiências engajadas e criando conteúdos autênticos. No entanto, o mercado publicitário ainda os ignorava, concentrando suas atenções quase exclusivamente nos perfis mais jovens. O reconhecimento desse potencial veio de forma natural, através de conversas com esses criadores. Muitos me procuravam dizendo: "Tenho um perfil no Facebook com 200.000 seguidores e quero me expandir nisso. O que devo fazer?" . Ficou evidente para mim que havia um enorme espaço para esses talentos, mas faltava suporte, visibilidade e oportunidades. Foi então que criei o Silver Makers , um hub de marketing de influência totalmente focado em perfis 50+. Nosso propósito sempre foi claro: dar protagonismo aos influenciadores maduros e mostrar ao mercado o imenso valor desse público. Nosso lema reflete essa missão: dar voz, vez e valor ao público sênior! De lá para cá, houve uma verdadeira revolução digital impulsionada por essa nova geração de influenciadores. Com autenticidade, experiência de vida e um olhar único sobre o mundo, eles estão conquistando espaço, quebrando estereótipos e provando que longevidade e tecnologia caminham juntas. A Força dos Influenciadores Maduros no Digital Muito além do entretenimento, as redes sociais se tornaram uma ferramenta essencial para a longevidade ativa. Elas ajudam a combater a solidão, fortalecem a autoestima e possibilitam a construção de novos propósitos. Para muitos, ser influenciador não é apenas um hobby, mas uma profissão que permite compartilhar conhecimento, histórias inspiradoras e ainda gerar renda extra. Com o aumento da expectativa de vida e os desafios financeiros que acompanham a maturidade, a monetização digital se apresenta como uma alternativa viável e necessária. Plataformas como Instagram, YouTube e TikTok permitem que influenciadores maduros criem comunidades engajadas e colaborem com marcas que reconhecem o valor de suas trajetórias. O Que Faz um Influenciador Maduro se Destacar? Os influenciadores 50+ trazem consigo algo inestimável: experiência de vida. Eles passaram por desafios pessoais e profissionais, acompanharam diversas transformações sociais e culturais e, por isso, têm muito a compartilhar. Esse repertório torna seus conteúdos autênticos e valiosos para diversas audiências, desde outros maduros em busca de representatividade até jovens que enxergam neles mentores naturais. Tendências de Conteúdos que Performam Bem Os influenciadores maduros estão se destacando em diversos segmentos, trazendo autenticidade, representatividade e quebrando estereótipos. Alguns formatos de conteúdo que têm grande engajamento incluem: ● Bem-estar e saúde: Rotinas saudáveis, alimentação equilibrada, exercícios físicos adaptados e cuidados com a mente. ● Finanças na maturidade: Estratégias para administrar recursos, organizar a aposentadoria e buscar novas fontes de renda. ● Empreendedorismo e reinvenção profissional: Histórias inspiradoras de quem mudou de carreira ou começou um novo projeto depois dos 50. ● Entretenimento e estilo de vida: Viagens, moda, comportamento e cotidiano, mostrando que a maturidade é uma fase vibrante e cheia de possibilidades. ● Tecnologia e inclusão digital: Criadores que desmistificam a tecnologia, ajudando a reduzir a exclusão digital e incentivando o aprendizado contínuo. ● Celebridades 50+ e o combate ao etarismo: Figuras públicas que usam suas redes sociais para desafiar estereótipos e mostrar uma longevidade ativa e atuante. ● Mulheres e os desafios da maturidade: Cada vez mais influenciadoras falam abertamente sobre temas como menopausa, ajudando sua audiência a lidar melhor com questões antes consideradas tabu. ● Gastronomia afetiva: Perfis de talentos culinários que ensinam receitas deliciosas e resgatam a memória afetiva por meio da comida. ● Conexão intergeracional: Netos que compartilham momentos divertidos com seus avós, valorizando a experiência e a sabedoria da longevidade. Independentemente do nicho, todos esses criadores têm algo em comum: valorizam a maturidade e combatem a visão ultrapassada de uma longevidade frágil e limitada. Eles mostram, na prática, que viver mais também significa viver melhor, com propósito e protagonismo. O Papel das Marcas na Valorização da Experiência As marcas que reconhecem o valor da experiência colhem os frutos de uma comunicação mais autêntica e conectada com um público que tem muito a dizer. O Banco Mercantil tem sido um dos protagonistas desse movimento, investindo no potencial dos influenciadores digitais 50+, apoiando criadores e descobrindo novos talentos. A presença do Banco nesse cenário reforça a relevância desse público e valoriza o protagonismo dos maduros no digital. Porque, assim como eles, o Banco acredita que a experiência inspira, transforma e gera impacto real. Gostou? Leia também: 4 projetos para o público 50+ apoiados pelo Banco Mercantil! ________________________________________ Clea Klouri Sócia do Hype 60+ e fundadora do Silver Makers