Uma visão de futuro do emprego

Walter Alves • 20 de setembro de 2018

Nesta segunda-feira (17/9), foi apresentado pelo Fórum Econômico Mundial, seu estudo anual sobre o emprego.


A pesquisa “Futuro dos Empregos 2018” (“Future of Jobs 2018”) busca entender o potencial de novas tecnologias para excluir e criar vagas de emprego. Aborda, também, a preparação das pessoas para novas funções que nascem desta destruição criativa.


Segundo o estudo, até 20125 serão eliminados 75 milhões de vagas de empregos em todo o mundo, pois máquinas e algoritmos irão executar mais da metade das tarefas atualmente executadas por humanos. No entanto, as inovações tecnológicas também criarão 133 milhões de novos trabalhos até 2022, deixando um saldo positivo de 58 milhões de vagas.


Numa pesquisa em 20 economias desenvolvidas e emergentes, que contribuem com 70% do PIB mundial, altos executivos de recursos humanos e de estratégia de empresas de 12 setores afirmam que 54% dos funcionários de grandes empresas precisarão se readaptar e qualificar suas habilidades.


Quase a metade de todas as empresas esperam que sua força de trabalho em tempo integral diminua até 2022 e em torno de 40% esperam aumentá-la. Mais de 25% acreditam que o processo de automação criará novas funções.


Klaus Schwab, presidente Fórum Econômico Mundial, afirma ser “fundamental que as empresas assumam um papel ativo no apoio à força de trabalho existente por meio de reciclagem e qualificação, que os indivíduos adotem uma abordagem proativa de aprendizado ao longo da vida e que os governos criem um ambiente propício para facilitar essa transformação”.


Setores como análise de dados, desenvolvimento de software e aplicativos, comércio eletrônico (e-commerce) e mídias sociais serão os que apresentarão mais possibilidades de crescimento até 2022.


Ocupações que exigem habilidades humanas como vendas e marketing também devem se manter em alta com as inovações. Cargos administrativos são os que correm o maior risco de perecerem.

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