A vida entre os 60 e 70 anos fica melhor
O mal-estar da meia-idade é passageiro
Jonathan Rauch, 58 anos, norte-americano, é jornalista premiado e ativista do movimento gay. É também autor de vários livros e inúmeros artigos sobre políticas públicas, cultura e economia.
O mais recente livro dele: “The happiness curve: why life gets better after midlife” ( “A curva da felicidade: por que a vida fica melhor depois da meia-idade” – em tradução livre). Na capa da edição norte-americana tem uma curva em U limitada por dois eixos.
O desenho tem o objetivo de demonstrar que a satisfação com a vida vai cai entre os 20 e 40 anos; atinge seu ponto mais baixo aos 50 e sobe novamente para atingir o pico aos 60 e 70.
A tese defendida no livro é resultado de estudos que levaram em conta condições semelhantes de renda, emprego, saúde e casamento em diferentes faixas etárias, com americanos e europeus.
Segundo o Wall Street Journal, “Rauch se baseia em pesquisas tranquilizadoras sobre por que um mal-estar na meia-idade é normal, bem como algumas lições sobre como cultivar a felicidade em geral: fortes relacionamentos familiares, uma comunidade cheia de confiança e amigos solidários”.
Já o The Washington Post considera que “em uma cultura obcecada por jovens, pode ser difícil convencer alguns de que a vida melhora depois dos 50 anos. Mas, ao suplantar clichês datados com estudos convincentes, Rauch oferece uma visão nova e reconfortante do envelhecimento”.
O autor afirma que a verdade sobre o envelhecimento é mais encorajadora do que parece. Chama a atenção para o fato que chegar aos 50 é entrar num momento de transição, e que isto não, necessariamente, está vinculado a uma crise, pois envelhecer é um processo lento e cumulativo, e portanto, é possível e necessário utilizarmos um tempo para nos acostumar com a passagem do tempo.
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