A vida entre os 60 e 70 anos fica melhor

Walter Alves • 11 de agosto de 2018

O mal-estar da meia-idade é passageiro


Jonathan Rauch, 58 anos, norte-americano, é jornalista premiado e ativista do movimento gay. É também autor de vários livros e inúmeros artigos sobre políticas públicas, cultura e economia.


O mais recente livro dele: “The happiness curve: why life gets better after midlife” ( “A curva da felicidade: por que a vida fica melhor depois da meia-idade” – em tradução livre). Na capa da edição norte-americana tem uma curva em U limitada por dois eixos.


O desenho tem o objetivo de demonstrar que a satisfação com a vida vai cai entre os 20 e 40 anos; atinge seu ponto mais baixo aos 50 e sobe novamente para atingir o pico aos 60 e 70.


A tese defendida no livro é resultado de estudos que levaram em conta condições semelhantes de renda, emprego, saúde e casamento em diferentes faixas etárias, com americanos e europeus.


Segundo o Wall Street Journal, “Rauch se baseia em pesquisas tranquilizadoras sobre por que um mal-estar na meia-idade é normal, bem como algumas lições sobre como cultivar a felicidade em geral: fortes relacionamentos familiares, uma comunidade cheia de confiança e amigos solidários”.


Já o The Washington Post considera que “em uma cultura obcecada por jovens, pode ser difícil convencer alguns de que a vida melhora depois dos 50 anos. Mas, ao suplantar clichês datados com estudos convincentes, Rauch oferece uma visão nova e reconfortante do envelhecimento”.


O autor afirma que a verdade sobre o envelhecimento é mais encorajadora do que parece. Chama a atenção para o fato que chegar aos 50 é entrar num momento de transição, e que isto não, necessariamente, está vinculado a uma crise, pois envelhecer é um processo lento e cumulativo, e portanto, é possível e necessário utilizarmos um tempo para nos acostumar com a passagem do tempo.

Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

4 de novembro de 2025
O último MeetupMaturi de 2025 reuniu duas empresas que vêm se destacando na pauta da diversidade etária: Sanofi e Volkswagen . Representadas por Alexandre Porto, Co-líder do grupo Gerações Conectadas da Volkswagen, e Elcio Monteiro, do Pilar de Gerações+ da Sanofi, as organizações compartilharam suas jornadas no processo de Certificação Age-Friendly Employer, mostrando, na prática, o que significa transformar a cultura organizacional em direção a um ambiente realmente multigeracional. O encontro revelou aprendizados valiosos sobre como as empresas podem evoluir em seus roadmaps age-friendly — da conscientização à implementação de ações concretas. A seguir, reunimos cinco grandes insights dessa conversa inspiradora. 1. A jornada começa conhecendo a realidade geracional da organização Antes de qualquer estratégia, é essencial conhecer a própria realidade geracional. A Volkswagen percebeu que o primeiro passo para se certificar era entender quem são seus colaboradores 50+, onde estão as oportunidades e quais áreas precisavam se envolver mais com o tema. "O primeiro passo é saber onde estamos e com quem estamos. A diversidade etária começa olhando para dentro" 2. Ser uma empresa age-friendly é assumir um compromisso público A Certificação Age-Friendly Employer não é apenas um selo — é um compromisso público de avanço contínuo. Como destacou a Volkswagen, o mais importante é demonstrar, de forma transparente, como a empresa reconhece e valoriza o protagonismo das diferentes gerações. "Mais do que conquistar a certificação, é mantê-la viva no cotidiano da empresa” 3. O que importa é evoluir: a recertificação mede progresso, não perfeição A Sanofi, primeira empresa certificada e recertificada no Brasil, destacou que o processo é uma oportunidade para comparar a empresa com ela mesma. A cada recertificação, é possível medir avanços, consolidar práticas e aprimorar o que ainda precisa evoluir. “A recertificação é sobre amadurecimento — ela reconhece quem continua aprendendo.”, Elcio Monteiro 4. Trocas entre empresas aceleram aprendizados Um dos diferenciais do ecossistema Age-Friendly é o espaço de trocas entre empresas certificadas. Durante os fóruns e encontros promovidos pela Maturi, companhias como Sanofi e Volkswagen compartilham experiências, desafios e soluções. Essa colaboração tem gerado novos programas, ideias e conexões que fortalecem toda a rede. “Quando as empresas trocam, todo o ecossistema evolui” 5. Diversidade etária é parte da estratégia, não um projeto paralelo Tornar-se uma empresa Age-Friendly não é sobre um programa pontual, mas sobre incorporar a longevidade como valor estratégico. Como reforçou a Sanofi, uma empresa verdadeiramente diversa é aquela que reflete a sociedade onde está inserida — em idade, gênero, raça e experiências. “A diversidade precisa estar integrada à estratégia, não isolada em um pilar” O encontro com Sanofi e Volkswagen mostrou que o caminho para a maturidade corporativa é feito de aprendizado, comprometimento e cooperação. Cada empresa está em uma etapa diferente do seu roadmap Age-Friendly, mas todas compartilham o mesmo propósito: criar organizações mais humanas, inclusivas e preparadas para o futuro do trabalho. 💡 Quer saber mais sobre a Certificação Age-Friendly e como aplicar esse roadmap na sua empresa? 👉 Acesse agefriendly.com.br
31 de outubro de 2025
Sintomas da menopausa interferem no desempenho de 47% das mulheres
Pne
Por Contato Maturi 18 de setembro de 2025
5 benefícios equipes com diversidade etária