Wellington Nogueira será o mestre de cerimônias do MaturiFest 2021

Regiane Bochichi • 17 de julho de 2021

A 4ª edição do MaturiFest vai contar com a apresentação do ator e empreendedor social Wellington Nogueira.


Atenção, carinho, planejamento, muitas reuniões on-line, discussões, convites. Tem um zum-zum-zum acontecendo por aí para colocar de pé a quarta edição do MaturiFest, o maior festival de trabalho e empreendedorismo 50+ do País.


E desta vez, vai ter repeteco da parceria com o palhaço e fundador da ONG Doutores da Alegria, Wellington Nogueira que será o mestre de cerimônias mais uma vez.


Na época, em 2019, a estreia do festival aconteceu, claro, presencialmente, mas também com um desafio: foi em dois lugares: no InovaBra habitat, centro de tecnologia e startups do Bradesco e na Unibes Cultural, ambos na cidade de São Paulo.


“O evento foi sensacional, necessário e definitivamente com um tremendo gosto de quero mais, preciso de mais, porque essa consciência sobre maturidade está só começando e ainda tem muito espaço a ser conquistado”, lembrou o ator.


Ele, também. elogiou a organização: “A maneira como esse evento foi feito, organizado, pensado, com preocupação, empatia e principalmente uma execução primorosa”.


Mais de 900 pessoas de todas as idades participaram das palestras, workshops e rodas de conversa sobre temas como mudança de carreira, autoconhecimento e propósito, startups, comportamento digital, além de técnicas e dicas de como dominar ferramentas digitais e ter sucesso nas redes sociais.

homem olha para cima e sorri em expressão de satisfação

Ao vivo e on-line


Agora o céu é limite. Pelo segundo ano consecutivo, será tudo on-line e caberá a Nogueira segurar a audiência grudada na telinha do computador ou celular.


“O importante é se jogar, sem muitas expectativas, mas com muito charme e borogodó. Eu confio muito no improviso. No primeiro, a gente preparou um monte de coisa. Chegando lá deu uma liga tão sensacional que fui criando. Então, mesmo on-line, de repente pinta um personagem, uma brincadeira, uma charada”.


Traquejo é que não lhe falta. Atuou em teatro musical, cinema e circo. Sua vida profissional está intrinsecamente ligada ao Doutores da Alegria, organização pioneira em levar palhaços a hospitais para atuar junto a crianças, seus pais e profissionais de saúde que fundou em 1991.


Atualmente, não exerce mais um cargo executivo. Depois de dois anos de um processo de planejamento estratégico, montou-se uma nova diretoria e, agora, seu papel é de embaixador e orientador.


“Sou aquele que ouve, faz perguntas, indica caminhos e me relaciono com o mundo externo. Como sócio-fundador, jamais sairei do Doutores da Alegria, estou fazendo e criando palestras, abrindo novas frentes para mim e para a ONG”.


Os 25 anos à frente da organização internacionalmente reconhecida por sua inovação sócio-cultural, chamou a atenção da Ashoka, organização pioneira em criar e cunhar o campo do Empreendedorismo Social, baseada em Washington DC, presente em 90 países, com mais de 4000 fellows pelo mundo e de cujo Conselho, aqui no Brasil, Wellington faz parte. Em 2018, concorreu a Deputado Federal e ficou entre os 10% mais votados do estado de São Paulo.


“Não foi desta vez, mas não tem importância, porque sei que posso fazer a diferença de onde eu estiver atuando. E acredito muito que o Brasil tem cura. Mas, antes de sarar da infecção, tem aquele momento que o corpo produz um pus e põe tudo o que é ruim para fora. Sinto que o Brasil está nesse momento. Uma vez que tiver desinfetado tudo, começamos realmente ver o processo de curar acontecer”, frisa o empreendedor social.


Atualmente, dedica-se aos campos de ludicidade, trabalho e futuro. Nogueira tem uma vasta experiência em ludicidade, termo originado da palavra latina “ludus”, que significa jogo ou brincar.


Em tempos turbulentos como o mundo atravessa com a pandemia do coronavírus, o hospital se tornou global. “Todos brincaram alguma vez na vida porque fomos criança um dia.


A coisa mais estapafúrdia e na verdade, a maior conexão com a nossa capacidade de brincar é responsável pela manutenção da nossa saúde mental principalmente, na vida jovem e na vida adulta”.


Com 60 anos, é prova de que o riso faz bem. Encaixado na gavetinha de grupo de risco, entrou na fila da primeira leva dos vacinados. A atendente do posto brincou que ele não tinha cara de idoso. “É porque gosto de dar risadas”, respondeu.


Não dá bola para o preconceito etário e frisa que a maior parte dos grandes gênios e sábios surgiram na maturidade. Na sua opinião, o melhor momento da vida é agora. “Tenho contato com a alegria há muito tempo. E o que eu quero como esta participação no Maturifest, é gerar essa conexão.


É levar alegria, esperança e acima de tudo, vontade de continuar amadurecendo. Então até lá ou qualquer hora em edição extraordinária”.

homem posa para foto na frente de folhagens, ele sorri

Você ainda não se inscreveu no MaturiFest 2021? O festival é gratuito para o público, mas há a opção do ingresso solidário com valores revertidos como doação para organizações que apoiam idosos e crianças em vulnerabilidade social.


Serviço | MaturiFest 2021


Data: de 26 a 29 de julho, das 14h às 20h30


Inscrições gratuitas: maturifest.com


Assista abaixo os melhores momentos do evento realizado em 2020:

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