Aperte o play: estão abertas as inscrições para o MaturiFest 2020!

Regiane Bochichi • 22 de junho de 2020

Participe do MaturiFest 2020 – Serão quatro dias de encontro com mais de 50 palestras que tratarão de temas como mudança de mindset, empreendedorismo e trabalho no futuro.


Um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais maduros é a conexão digital. E exatamente através dela que vai acontecer o MaturiFest 2020. Em uma versão totalmente on-line, evento contará com 24 horas de conteúdo, 12 salas de networking e mais de 50 palestrantes. Serão quatro dias, de 6 a 9 de julho, das 14h às 21h, de muito aprendizado, troca de conhecimento e contatos.


“No início da pandemia, sentimos, junto com a nossa comunidade, o preconceito em torno das pessoas mais maduras: piadas, memes, brincadeiras que escancararam o etarismo em todos os âmbitos”, explica Mórris Litvak, CEO da Maturi. “Foi inspirado nesse sentimento de apoio, acolhimento e responsabilidade que nos adaptamos à essa nova realidade e decidimos levar o nosso maior encontro para o formato digital.”


O MaturiFest nasceu em 2018, em um formato menor que se chamou MaturiDay. No ano passado, foram 3 dias de encontro com 500 participantes na Unibes Cultural e no Inovabra Habitat, na capital paulista. “Percebemos a importância de mostrar para os profissionais maduros que não estão sozinhos e que podem sim, continuar uma vida pós corporativa, de muito sucesso.


Empreender não é necessariamente investir dinheiro para montar um negócio, o mais importante é ter uma atitude empreendedora para qualquer coisa que decidir fazer”, afirma a head de marketing e eventos, Ana Thereza Magalhães Campos. “Foi por esse motivo que não quisemos cancelar o festival este ano por causa da pandemia, temos muito a falar, discutir e nos conectar.”


Serão quatro trilhas de conteúdos que passarão por temas como o trabalho do futuro, reinvenção profissional, transformação de carreira e vida, jornada do empreendedorismo maduro, trabalho autônomo, tecnologia, marketing e presença digital.


No primeiro dia (06/07), o tema será “O futuro não é mais como era antigamente”. O objetivo é preparar os maturis para o que tal “novo normal”, o que vem pela frente, o que já mudou e o que vai continuar se transformando no mundo do trabalho, no nosso corpo, cabeça e na importância de ter experiência de vida. A abertura será feita pelo expert mundial em envelhecimento, Alexandre Kalache. Ex-diretor da OMS, ele vai dissertar sobre a importância dos mais velhos nos períodos pós-crises. 


“O apoio moral dos idosos é fundamental para ajudar a sociedade em estado de emergência”, comenta no alto de seus 72 anos. “Somos mais resilientes e temos conhecimento para guiar nossos filhos e netos para sair do fundo do poço. Não podemos ficar à margem como estão nos colocando agora com o rótulo de grupo de risco”.


Em seguida, às 16h, Alexandre Pellaes, mestre em psicologia do trabalho, mostrará os resultados de suas pesquisas sobre o futuro e o significado de se manter ativo.


Para fechar a noite, haverá o painel “Escutando a voz da razão”, com as integrantes do  canal de vídeos “Avós da Razão”. Helena Wiechmann, 90 anos, Sonia Bonetti, 80 e a caçula, Gilda Bandeira de Mello, 76, responderão às perguntas dos maturis com muito bom humor e sabedoria como fazem, há um ano e meio, no YouTube.

No dia 07/07, a meta é chacoalhar o público com conversas sobre “Saindo da Zona de Conforto”. Neste dia, os palestrantes vão abordar a necessidade de um mindset positivo, as mudanças e reinvenções de carreira na maturidade e os motivos que leva uma pessoa a virar a chave.


Nomes como Ivan Moré, jornalista com mais de 20 anos de experiência comandando programas pela TV Globo que procura novos formatos de trabalho; o empreendedor e escritor, Geraldo Rufino, que de catador de latinhas se tornou dono da maior recicladora de caminhões da América Latina, a Diesel; o headhunter, sócio fundador da INNITI, conhecida por seu trabalho de busca para importantes cadeiras executivas do país e autor do livro “Anticarreira” e a fundadora da Future You, Sandra Chemin, diretamente da Nova Zelândia, entre outros, vão provocar uma reflexão profunda sobre a rota de vida que cada um escolheu. 


Na terceira tarde (08/07), é hora de tratar de “Projetos de vida, propósito e motivação dia”Quem abre os trabalhos é a antropóloga Mirian Goldenberg, que há cinco anos tem se dedicado a estudar e partilhar sua vida com os nonagenários.


Nas suas pesquisas, ela descobriu que para envelhecer bem, é fundamental ter um projeto de vida para que quando chegarem ao 90, 100 anos possam continuar se sentindo úteis, ativos e produtivos. “Precisamos combater o preconceito da sociedade que não percebe que essas pessoas têm uma alegria de viver, de contribuir, de realizar projetos, que muitos jovens não têm”, comenta.


“Se a gente não lutar contra a velhofobia desde agora, vamos viver em uma sociedade que os velhos não poderão existir e isto é inadmissível”.


Às 17h30, a publicitária Beia Carvalho, fundadora e presidente da Think Tank 5 Years From Now e Nélio Billat, presidente dos Conselhos de Administração da Mongeral Aegon Seguros e Previdência e do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, discutem sobre “Futuro, propósito e multigerações” com a mediação de Tassia Chiarelli.


Para encerrar o MaturiFest 2020, no dia 09/07, é o momento de pôr a mão na massa e ouvir sobre 

“Atitude empreendedora e o novo trabalho maduro”


No line-up, Ana Fontes, eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil pela revista Forbes em 2019 e fundadora da RME (Rede Mulher Empreendedora) e Marcelo Nakagawa, professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper, FDC, FIA, coordenador da FAPESP nos programas de inovação conversam sobre os “Desafios e oportunidades para empreender agora”, a partir das 14h30.



Em seguida, às 16h, Sofia Esteves, presidente do Conselho do Grupo de Talentos, comentarista e colunista de carreira na Globonews discorre de “Como me preparar para o novo mundo do trabalho?”. O evento se encerra às 20h, com um happy hour online via zoom com muita música, diversão e trocas.

Como será a transmissão online do MaturiFest 2020


A terceira edição do festival será transmitida pela nova plataforma de conteúdo da Maturi, a MaturiAcademy que será lançada oficialmente em julho.


Hoje, já estão disponíveis conteúdos digitais como as lives e webinários realizados nos últimos dois meses. “Os maduros entraram de cabeça no mundo digital para realizar suas atividades sociais e profissionais online. Estão desmistificando um dos principais vieses que ouvimos diariamente quando conversamos com empresas sobre o “porquê” da não-inclusão do profissional maduro nos processos seletivos. Estão ávidos pelo letramento digital, muitos já possuem produtos digitais, alguns trabalham como influencers e outros estão cheios de ideias”, conta Mórris.


A inscrição para o MaturiFest 2020 pode ser feita por meio de cadastro e é totalmente gratuita. Para os participantes que quiserem contribuir, há opção do Ingresso Solidário onde parte uma parte do valor arrecadado irá ajudar três instituições de amparo a idosos e fomento de empreendedorismo e inclusão digital, a saber: Projeto Velho Amigo – Associação de Amparo ao Idoso, a campanha Todos com Máscaras!


Do Instituto Ecotece e Projeto Inclusão Digital 2020 da Associação São Joaquim de Apoio à Maturidade.

O valor de de R$40,00 dará acesso às palestras e debates ao vivo com participação via chat, as salas de networking e também, acesso às gravações das palestras e debates por dois meses, gratuitamente, dentro da plataforma de conteúdo MaturiAcademy.


Para quem puder pagar R$ 60,00, receberá os mesmo benefícios acima, só que o participante fica com a acesso gratuito por 6 meses. Para entrar nas doze reuniões exclusivas, será enviado um tutorial com passo a passo com todas as informações para usar a ferramenta Zoom.


O MaturiFest 2020 Festival de Empreendedorismo e Trabalho 50+ conta com o apoio da Unibes Cultural, ILC – Centro Internacional de Longevidade Brasil, TeleHelp, Be Talent, Imperativa, Kaleydos, Aposentadoria Plena e Instituto Jatobás.


Faça já sua inscrição. As vagas são limitadas. Acesse: www.maturifest.com

Confira aqui:


Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

4 de novembro de 2025
O último MeetupMaturi de 2025 reuniu duas empresas que vêm se destacando na pauta da diversidade etária: Sanofi e Volkswagen . Representadas por Alexandre Porto, Co-líder do grupo Gerações Conectadas da Volkswagen, e Elcio Monteiro, do Pilar de Gerações+ da Sanofi, as organizações compartilharam suas jornadas no processo de Certificação Age-Friendly Employer, mostrando, na prática, o que significa transformar a cultura organizacional em direção a um ambiente realmente multigeracional. O encontro revelou aprendizados valiosos sobre como as empresas podem evoluir em seus roadmaps age-friendly — da conscientização à implementação de ações concretas. A seguir, reunimos cinco grandes insights dessa conversa inspiradora. 1. A jornada começa conhecendo a realidade geracional da organização Antes de qualquer estratégia, é essencial conhecer a própria realidade geracional. A Volkswagen percebeu que o primeiro passo para se certificar era entender quem são seus colaboradores 50+, onde estão as oportunidades e quais áreas precisavam se envolver mais com o tema. "O primeiro passo é saber onde estamos e com quem estamos. A diversidade etária começa olhando para dentro" 2. Ser uma empresa age-friendly é assumir um compromisso público A Certificação Age-Friendly Employer não é apenas um selo — é um compromisso público de avanço contínuo. Como destacou a Volkswagen, o mais importante é demonstrar, de forma transparente, como a empresa reconhece e valoriza o protagonismo das diferentes gerações. "Mais do que conquistar a certificação, é mantê-la viva no cotidiano da empresa” 3. O que importa é evoluir: a recertificação mede progresso, não perfeição A Sanofi, primeira empresa certificada e recertificada no Brasil, destacou que o processo é uma oportunidade para comparar a empresa com ela mesma. A cada recertificação, é possível medir avanços, consolidar práticas e aprimorar o que ainda precisa evoluir. “A recertificação é sobre amadurecimento — ela reconhece quem continua aprendendo.”, Elcio Monteiro 4. Trocas entre empresas aceleram aprendizados Um dos diferenciais do ecossistema Age-Friendly é o espaço de trocas entre empresas certificadas. Durante os fóruns e encontros promovidos pela Maturi, companhias como Sanofi e Volkswagen compartilham experiências, desafios e soluções. Essa colaboração tem gerado novos programas, ideias e conexões que fortalecem toda a rede. “Quando as empresas trocam, todo o ecossistema evolui” 5. Diversidade etária é parte da estratégia, não um projeto paralelo Tornar-se uma empresa Age-Friendly não é sobre um programa pontual, mas sobre incorporar a longevidade como valor estratégico. Como reforçou a Sanofi, uma empresa verdadeiramente diversa é aquela que reflete a sociedade onde está inserida — em idade, gênero, raça e experiências. “A diversidade precisa estar integrada à estratégia, não isolada em um pilar” O encontro com Sanofi e Volkswagen mostrou que o caminho para a maturidade corporativa é feito de aprendizado, comprometimento e cooperação. Cada empresa está em uma etapa diferente do seu roadmap Age-Friendly, mas todas compartilham o mesmo propósito: criar organizações mais humanas, inclusivas e preparadas para o futuro do trabalho. 💡 Quer saber mais sobre a Certificação Age-Friendly e como aplicar esse roadmap na sua empresa? 👉 Acesse agefriendly.com.br
31 de outubro de 2025
Sintomas da menopausa interferem no desempenho de 47% das mulheres
Pne
Por Contato Maturi 18 de setembro de 2025
5 benefícios equipes com diversidade etária