Os impactos da longevidade ativa: entrevista com Ana João Sepulveda

Silvia Triboni • jul. 22, 2021

Ana João Sepulveda, socióloga e especialista em Envelhecimento e Longevidade será um dos destaques no Maturifest 2021. Ela vai falar sobre a economia da longevidade, considerado o maior mercado do século XXI, e a terceira área mais estratégica da economia mundial.


Fiz uma entrevista com a Ana, antecipando o debate relacionado à temas como idadismo, países com medidas governamentais positivas, novas funções corporativas e a importância da vida ativa e saudável da pessoa mais velha na construção de uma sociedade inclusiva e amigável. Acompanhe a seguir:


A Expert e sua trajetória profissional


Ana João Sepulveda, é socióloga pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mestrado em Estudos Americanos na Universidade Aberta e master em CoolHunting e Gestão da Inovação, pela Escola Superior de Comunicação Social/Ayr Consulting.


Especialista no impacto do Envelhecimento na sociedade, com particular foco na economia, gestão e desenvolvimento de recursos humanos.


Integra o Covenant of Demographic Change – Towards na Age-Friendly Europe. É co-criadora do INNOVageing e parceria do Age Friendly Business (Canadá), Presidente da Associação Empresarial Age Friendly Portugal e Embaixadora da rede Aging 2.0 em Lisboa.


Ana é CEO da 40+ Lab, a única empresa de consultoria de negócios em Portugal totalmente vocacionada para o desenvolvimento da Economia da Longevidade.


Já teve vários artigos publicados sobre temas como Envelhecimento ativo e empreendedorismo sênior, tendências e coolhunting, Marketing e consumidor sênior, Consumidor e estudos de mercado, CRM, Usabilidade, Marketing político na Web e Democracia digital.


Autora do livro Marketing Político na Internet e co-autora do livro Marketing para 45+: um mercado em expansão.


Silvia: Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória de trabalho, e sua aproximação aos temas do envelhecimento e da longevidade.


Ana João Sepulveda – A minha trajetória começa em 2007 quando eu trabalhava em uma multinacional de supermercado, e o que aconteceu foi que fazíamos estudos sobre os jovens até que empresas clientes nos perguntaram por que é não fazíamos estudos sobre as pessoas mais velhas eu não fazia a mínima ideia.


Foi então que fizemos um primeiro estudo de mercado segmentado para pessoas com mais de 55 anos, em termos de suas motivações em face o envelhecimento. Na altura eu acabei por conhecer o Joseph Coughlin, do MIT AgeLab e apaixonei-me por esta área. Mais tarde vem uma crise e eu resolvi aprofundar-me na área da economia da longevidade, e em 2011, resolvi montar a consultoria 40+ Lab.


Em 2015 tive a coincidência de ir a Bruxelas para uma reunião de criação do Covenant on Demographic Change e a 40+ Lab acaba sendo fundadora dele. Por ser fundadora do Covenant, agrega um conjunto de políticas e iniciativas ligadas à silver economy, que me leva à criação da Associação Age Friendy Portugal, inspirada na Age Friendly Ireland.


Nossa lógica é termos um núcleo de empresas que queiram debater o envelhecimento pela vertente econômica do envelhecimento e da longevidade, para podemos também influenciar políticas públicas.


Este é o percurso da 40+ Lab que agora está mais voltada para a área do investimento, e tu também tem sido responsável por isso pois tem trazido aqui algumas empresas brasileiras interessadas em entrar para Portugal.


Portanto, nós neste momento estamos a estruturar essa área para a criação em Portugal de um Fundo de Investimento para financiamento em Inovação e aceleração de projetos ligados à economia da longevidade, para além da área de consultoria que nós fazemos.

Maturis posam para foto juntas, ambas sorriem. A mulher da esquerda é morena, e tem os cabelos curtos. A mulher da direita é loira e usa óculos. Ambas sorriem.

Idadismo em Portugal e boas práticas


Silvia – Ultimamente, temos lido muito sobre o envelhecimento da população de vários países, descobertas da ciência que nos auxiliarão a termos uma boa vida até 100 anos ou mais, sobre o potencial econômico e financeiro existente entre os adultos mais velhos. De sua trajetória, como tem visto a questão do idadismo nos países que atua e estuda? e poderia nos dizer se há algum lugar onde o idadismo é mínimo?


Ana  João Sepulveda – Tu tens alguns países sim com estratégia para o desenvolvimento da economia da longevidade, entretanto, esse é um problema que afeta o mundo inteiro.


O idadismo é um dos grandes freios do desenvolvimento de uma nação. Porque enquanto nós pensarmos que não temos direito a um conjunto de coisas, porque já não temos idade, nós vamos deixar de viver e teremos uma vida menos feliz.


Nós sabemos que as sociedades que são mais longevas são aquelas onde as pessoas têm um propósito. E se eu achar que o meu propósito tem um fim, uma data de validade, isso faz pouco sentido.


As organizações cada vez mais deverão assentar-se numa componente de promoção da longevidade. Não faz sentido nós estamos a achar que os mais novos são melhores que os mais velhos. Do ponto de vista de negócio, é preciso ter aquilo que caracteriza os diferentes tipos de pessoas que existem.


Nós aqui temos a missão de trabalhar o emprego a partir dos 40 anos, ou seja, já nem falamos em pessoas idosas. Uma organização que não olha para isto está a perder mercado.


Porque tipicamente do envelhecimento começa a ser tratado na vertente social e depois é que é tratado na vertente econômica. Tradicionalmente há uma maior sensibilidade das pessoas para trabalharem a área social pela questão da fragilidade das pessoas mais velhas. Depois é a questão política.


Claramente que o poder público tem um papel muito grande, e no caso Portugal eu me preocupo bastante com isso. Preocupo-me quando ouço políticos das mais diferentes esferas somente focados na questão do envelhecimento, numa ótica muito de assistencialismo, completamente à escura do que está a se passar no mundo da economia, enquanto temos países como o Reino Unido, ou como a Croácia, que neste momento a área da longevidade é um dos pilares desenvolvimento econômico do país.


Qualquer tipo de organização que queira olhar para a realidade, com olhos de ver, deve e tem que contar com a questão da longevidade.


Esta é a realidade e é para aí que o mercado vai caminhar. Nós em Portugal temos mais de cinquenta por cento da população portuguesa com mais de 40 anos, portanto, não olhar para estas questões é uma insensatez.


Vida ativa, saudável e conectada ao mundo ao seu redor tem todo o valor


Silvia – Em sua opinião, qual atitude o próprio idoso, 60, 70, 80+, poderia fazer para impor respeito? Adotar uma vida ativamente positiva, amplamente saudável e conectada ao mundo ao seu redor poderia ser uma ferramenta útil neste processo?


Ana João Sepulveda – Adotar uma vida ativamente positiva, amplamente saudável e conectada ao mundo ao seu redor tem todo o valor. Contavam uma história quando nós éramos crianças, que depois da reforma iríamos investir em mais 10 ou 12 anos de vida, entretanto a realidade é outra.


Hoje em dia tens a expectativa de vida em Portugal, por exemplo, da mulher entre os 85, 86 anos. E se és uma pessoa que se cuida provavelmente vai chegar aos 90 anos e tal. Isso quer dizer que nós vamos ter de definir uma equação que tenha em conta uma longevidade maior do que aquela que nós esperávamos.


Temos duas hipóteses: viver de forma ativa ou ignoramos esta realidade e ir vivendo o dia a dia. Nós temos um poder de intervenção na sociedade muito grande.


As atuais gerações serão as primeiras impactadas por estas questões e que no fundo devem liderar este movimento. Este movimento todo que nós estamos a fazer, em nível global de conversão e de transformação do mundo em um mundo age friendly, é para que não se perca no futuro. Senão, as novas gerações vão ter que reconstruir o que fizemos quase do zero.


Portanto, a uma é uma responsabilidade mostrar que existe a questão da cidadania sênior. Não é para esquecer que essa é a missão do indivíduo é de um lado olhar para sua própria vida e tomar consciência que vai viver mais tempo, e por outro lado saber que tem poder interventivo na sociedade.


Long life learning – Para viver bem essa vida longa o ideal é aprender


Silvia – Em sua opinião, o que é necessário estimular nos adultos de todas as idades para que entendam o valor do aprendizado constante para um futuro longevo e ativo?


Ana  João Sepulveda – Primeiro, é preciso que as pessoas percebam o que efetivamente significa viver mais. O ser humano nunca experimentou uma longevidade tão grande e mais, nós nunca tivemos este cenário demográfico, que coloca ainda mais peso nas gerações mais velhas e não me refiro aos 60 ou 65+.


Nós, adultos, fomos socializados de uma forma e a meio da nossa vida, alguns um pouco mais além do meio da vida, percebemos que afinal vamos viver mais do que o esperado e isso acarreta desafios. Assim, partilho muito da visão de uma pessoa que ambas admiramos, que é o Chip Conley que fala em learning for a long life. Para mim é aqui que reside a questão.


Na verdade nem se trata tanto de aprender ao longo da vida mas, primeiro, aprender que temos uma vida longa. Depois sim, perceber que para viver bem essa vida longa o ideal é aprender. Mas aprender em diversas áreas e a noção de aprender não é aquela do aprender da escola ou da universidade, pode ser isso. Mas para mim é mais conhecer, adquirir conhecimento, experiência, isso é o determinante.


Torna-se essencial mudar mentalidades e perceber que o mundo é volátil, rápido e precisamos de ser flexíveis em muitas coisas e aprender ao longo da vida é isso. É uma forma de ser flexível.


A Intergeracionalidade nas forças de trabalho


Silvia – Recentemente escrevi um artigo que tratava de empresas escandinavas que iniciaram processos de inclusão etária em suas forças de trabalho desde os anos 80. De sua experiência e conhecimento do mundo corporativo europeu, como tem sido a promoção de equipes intergeracionais, e os ganhos em lucratividade advindos desta mentalidade?


Ana – Este tema é novo e ainda muito permeado de tabus. Ou seja, as organizações mais humanas e visionárias, mas também mais inteligentes percebem que é um “must have”.


Temos de ter equipas intergeracionais. Porque cada geração aporta uma coisa diferente e complementar, porque faz parte do ser humano. Somos assim, diferentes biologicamente falando e isto tem impacto na forma como agimos e nos comportamos.


Temos grandes multinacionais na área da tecnologia, por exemplo, que insistem em achar que só somos ágeis, inovadores e capazes de assimilar coisas novas até uma certa idade, o que é um absurdo. A verdade é que as organizações que se libertam dos mais velhos, passado algum tempo, percebem o erro que fizeram.


Silvia – Há corporações em Portugal dispostas a desenvolverem seus Rhs para a adoção da diversidade e inclusão etária?


Ana João Sepulveda – Sem mencionar nomes, sim.


Eu não considero que o tema da idade deva ser uma questão de diversidade. Não é uma questão de diversidade e sim de necessidade. Esse é o ponto para mim, e por isso temos já há em Portugal empresas a valorizarem os mais velhos e a trazê-los para o negócio.


O retalho é uma área onde isso acontece e vai acontecer ainda mais. O mundo dos contact centres está a viver isso, aos poucos. Temos algumas empresas mais conservadoras que outras. Mas os dados e estudos provam o aumento de lucros, por isso…


Assista o inteiro teor da entrevista com Ana João Sepulveda aqui, pois há muito o que aprender com esta autoridade no Envelhecimento e Longevidade. Depois, é só colocar em prática todos os ensinamentos.

Ana João Sepulveda irá abrir o último dia do MaturiFest 2021 (29/07) às 14h30 no Painel Lifelong Learning e Intergeracionalidade – um aprendizado contínuo! Inscreva-se AQUI. 

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