Como alcançar a longevidade e se manter jovem

Silvia Triboni • ago. 07, 2021

Após muito aprendizado, inspirações e novas conexões, os milhares de participantes puderam dizer que sentiram-se transformados, com sensível aumento na auto-estima e planos de trabalho em mente. O melhor disso tudo é que o festival ainda estava em sua metade. Nem imaginavam que no terceiro dia do evento iriam entender como alcançar a longevidade e se manter jovem. 


Essencialmente Costanza


Costanza Maria Teresa Ida Clotilde Giuseppina Pallavicini Pascolato ou simplesmente Costanza Pascolato, um dos nomes mais influentes e respeitados do universo da moda, prestigiou a MaturiFest 2021 em seu terceiro dia, ao conceder uma rara entrevista à Andrea Bisker, empresária futurista que soube abordar temas muito interessantes da ilustre consultora de moda.


Autora de livros como “A elegância do agora”; “Confidencial” e o best-seller “O Essencial”, Costanza é conhecida por suas frases inspiradoras, como:


“Respeite sua essência, seja você mesma, é o jeito mais inteligente de construir seu estilo, sua maneira de viver e de se vestir. E você vai ver: estilo é fundamental para a autoestima.”

print do painel online do Maturi Fest, nele aparecem Costanza Pascolato e Andrea Bisker

Deste encontro memorável vimos que para viver a longevidade com jovialidade é preciso respeitar a nossa essência, ser nós mesmos e, acima de tudo, devemos nos manter curiosos.


Costanza na sua essência, e no auge dos seus 80+, revelou-nos o que faz para manter-se ativa e relevante no mercado, nestas palavras:


“Tenho a necessidade de buscar a essência das coisas.”

“O que me motiva sair da cama todos os dias e continuar aprendendo? Curiosidade, basicamente.”

“A vida pra mim é como alta costura, se virar do avesso, o que não é visto, o que está oculto, deve ser tão impecável e bem feito quanto a imagem da perfeição que é aparente na roupa. Eu nunca gostei do que é só de fachada” citado por Andrea Bisker.


Por que só a sua experiência não garante seu futuro


O MaturiFest seguiu com painel abordando tema extremamente desafiante conduzido por Junior Thonon que brilhantemente alinhou uma conversa construtiva e animada com os especialistas Adri Coelho (Viva a Coroa), Beia Carvalho (Futurista e Palestrante) e Edney Souza (Digital House).


Vimos que, independentemente do momento em que estejamos em nossa carreira, só atingiremos o sucesso se mantivermos nossos conhecimentos atualizados.


A tão almejada carreira profissional preenchida com anos de experiência não é mais o único fator para você se destacar e garantir seu futuro. Hoje é preciso ter muito mais que habilidades técnicas, é necessário ter habilidades sociais, mostrar que é sensível às emoções, dosar o ego, e, o mais importante, ter paixão pelo que faz.


Edney, diretor acadêmico da Digital House, é preciso experimentar diversas formas de aprender. Misture diferentes técnicas de aprendizado explorando a criatividade e os sentidos, sem se limitar para adquirir novos insights na vida e na profissão. Não se pode ter medo de recuar!


Ranking GPTW 50+ 2021 destaca os cases premiados


Nesse tão aguardado painel voltado para empresas, a Head comercial da Maturi, Andrea Tenuta, recebeu Eduardo Marcondes, diretor Youleader/GPTW que anunciou as melhores empresas para os 50+ destacadas em 2021.


Estiveram presentes as representantes das empresas premiadas: Marcela Vavassori, representante da Tokio Marine, Mariana Bittar da Sabin e Thamara Alencar da Accenture.


Foi uma discussão relevante sobre a inclusão de integração dos 50+ em grandes empresas do país.


Painel Forbes 50+ apresentado por Nutren Senior


Juliana Ventura (editora Forbes), Vivian Beppu (Nestlé) e Mórris Litvak, CEO da Maturi, encerraram os debates do dia com a apresentação da lista “Forbes 50+” publicada pela primeira vez em 2021 no Brasil, e fatos sobre os dez nomes escolhidos, bem como o histórico e continuidade dessa publicação no Brasil.


Fazem parte dessa seleta lista a atriz e empresária Gloria Pires, 57 anos, pela vontade de compartilhar seu lifestyle e a conversa crescente sobre sustentabilidade no país, a atriz lançou o projeto BemGlô em 2014.


A modelo Vita Christoffel, 58 anos, que após os 50 relembrou do sonho de infância de estar nas passarelas e investiu na carreira de modelo. Leila Gravano, 55 anos, empreendedora.


Ao se reinventar na carreira de professora de inglês, Leila enfrentou dificuldades para encontrar auxílio para empreender e transformou a própria dor em oportunidade, criando o projeto de mentoria Empreendendo aos 50.

print do Maturi Fest Online com Andrea Tenuta, Thamara Alencar, Marcela Vavassori, Eduardo Marcondes, Mariana Bittar

Conheça a lista completa clicando AQUI. 


Clique AQUI para adquirir o Ingresso Solidário e ter acesso às gravações dos 4 dias do MaturiFest na íntegra pela MaturiAcademy.

Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

Por Contato Maturi 20 mar., 2024
Ser mulher, para mim, é ter muita curiosidade sobre o que é ser homem. Eu sei o que é ter privilégios em um país tão desigual, sei o que é ser branca, ser pessoa sem deficiência e ter intactas as faculdades mentais. O único fator social privilegiado que não conheço é o de ser homem. Só me cabe imaginar. Imaginar o que é ter segurança ao sair de casa sem camisa, de short apertado sem medo da sombra, sem ficar olhando 360 graus para antecipar algum perigo à distância, não ser atacada por olhares invasivos. Como é que deve ser passar por um grupo de homens desconhecidos, juntos numa esquina, e não ter certeza que vão olhar para sua bunda? Como deve ser se juntar com amigos numa esquina à tarde e olhar ostensivamente para bundas que passam? Eu não sei como é sair de casa de dia, em um lugar tranquilo, com a plena segurança de que consegue se defender? Como deve ser nem ter essa preocupação diária. Ir para o trabalho sabendo que pode alcançar cargos de diretor, presidente, gerente, sem se preocupar com barreiras invisíveis e, por isso, intransponíveis. Como deve ser passar a juventude sem medo de engravidar? Não ter qualquer outro plano submetido à maternidade. Não ter ansiedade sobre a dor do parto, algo equivalente à sensação de 20 ossos quebrados todos de uma só vez? Não correr o risco de ter a vida e o corpo implacavelmente alterados por, no mínimo, um ano, independentemente de sua vontade. Algo que pode acontecer apenas porque a natureza quer e deve-se estar alerta aos seus desígnios, sem arbítrio sobre o corpo, a não ser que cometa um crime. Eu não quero dar a entender que a maternidade é ruim, eu adoro ser mãe e há mulheres tristes por não poderem ser. É que eu fico curiosa para saber o que é nem ter esse tipo de preocupação na vida, mensalmente. E esperar feliz a menstruação, algumas vezes acompanhada de dores equivalentes a um infarto. No caso, a hemorragia é externa e junta-se a ela a aflição com calças brancas, estoque de absorventes, datas de viagens à praia e atenção redobrada para não matar algum ser vivo. Fora agir de maneira a ninguém notar que isso tudo está acontecendo. O desejo não acaba com a idade, assim como a curiosidade. Será que a um homem acontece de, em quase toda interação com uma mulher desconhecida, avaliar se está ou não propondo intimidade por atos, palavras ou sinais? Vou dar um exemplo: será que um homem vai fazer as unhas e fica preocupado se a calça está apertada e a podóloga vai se sentir convidada a apalpar seu pênis? Será que um grupo de homens em viagem de carro, que precisem parar à noite em um posto de gasolina suspeito, depois de segurar por quilômetros o xixi, ficam com medo do frentista agarrá-los à força? É esse tipo de coisa que eu queria muito saber. Você pode dizer que, a essa altura da minha vida, eu já sei boa parte do que pergunto. Sim, mulheres da minha idade são objetos de pouca atenção, e a mesma natureza esfrega na nossa cara a indiferença. E é por esse motivo que nem posso saborear o entendimento, já que lido com toda a transformação de uma segunda adolescência. Ao contrário. O turbilhão hormonal acontece de novo, com alterações involuntárias desgastantes, no sentido exato da palavra. Ossos, articulações, cabelos, pele desgastados. Como deve ser a andropausa? Será que ela obriga o homem a se equilibrar entre a tristeza no olhar que vê no espelho e a desonrosa saudade do olhar de desejo dos outros? Não quero diminuir a tensão que envolve o papel dos homens na dança do acasalamento humano; mas será que esse jogo acaba para o homem do mesmo jeito que para a mulher? Porque para nós, antes do fim, o capitão do time te coloca no banco do nada. E você passa de artilheira para gandula, depois de cansar de ficar esperando alguém lhe dar bola. É muito melhor quando são eles que não dão mais conta de jogar e param, não antes de realizar uma última partida festiva com amigos convidados e mulheres na arquibancada, que ainda vão dizer que estão todos bem de cabelo branco. Toda esta minha curiosidade sem fim (diferente deste texto) fica, obviamente, dentro de uma limitação cisgênero e geracional. Pode ser que as jovens de agora não tenham nenhuma dessas perguntas, mas duvido que não tenham outras. E imagino que a mulher atual, com todas as suas manifestações e bandeiras, tenha ainda assim aguçada uma característica que, independentemente de ser um substantivo feminino, une os gêneros. Se existe algo realmente igualitário é a curiosidade.
Por Contato Maturi 15 mar., 2024
No mês em que celebramos a força, a resiliência e as conquistas das mulheres em todo o mundo, é crucial lembrarmos que a jornada da mulher não tem um ponto final aos 40, 50, 60 anos ou mais. Pelo contrário, é uma jornada contínua de crescimento, aprendizado e contribuição, independentemente da idade. Na Maturi, reconhecemos a importância de valorizar e empoderar as mulheres maduras, que trazem consigo uma riqueza de experiência, sabedoria e habilidades únicas. Neste mês da mulher, queremos destacar o papel vital que as mulheres maduras desempenham no mercado de trabalho e a sua potência ainda pouco explorada nos diferentes ecossistemas profissionais. No entanto, quando se fala em Dia Internacional da Mulher, além dos eventos comemorativos ao longo do mês (#8M) pouco se discute sobre a intergeracionalidade das mulheres como um diferencial. Sabe por que? Um dos grandes motivos é a falta de repertório. A Maturi vem tropicalizando nos últimos anos ( saiba mais ) uma data relevante do mês de abril: o Dia Europeu de Solidariedade entre Gerações. É um mês pouco explorado no Calendário da Diversidade de forma geral e que tem total conexão com as estratégias de educar e letrar as pessoas sobre o tema. Qual é a contribuição dos diferentes grupos identitários e de diferentes faixas etárias no ambiente profissional? A diversidade geracional traz uma variedade de perspectivas, ideias e abordagens que enriquecem qualquer equipe ou empresa. Em um mundo em constante mudança, onde a tecnologia e as práticas de trabalho evoluem rapidamente, a colaboração entre as gerações é fator crítico de sucesso. As mulheres maduras têm um papel fundamental a desempenhar nesse processo de colaboração, oferecendo não apenas sua experiência profissional, mas também sua capacidade de adaptação e resiliência. No entanto, ainda há desafios a serem superados. Muitas vezes, as mulheres maduras enfrentam maior discriminação no mercado de trabalho do que homens 50+. Um exemplo disso é que, segundo o estudo sobre Etarismo que a Maturi e EY lançaram em 2023, 32% das mulheres que responderam ao levantamento estavam desempregadas há mais de 1 ano enquanto os homens representavam 20%. Já parou para pensar que a interseccionalidade se torna mais cruel para os grupos subrepresentados? Ao comemorar o mês da mulher, te convidamos a refletir sobre o papel crucial das mulheres maduras em suas equipes e a considerarem como podem promover uma cultura de inclusão e colaboração intergeracional. Não se esqueça que essa celebração não pode ocorrer 1x por ano, ou seja, somente no calendário que o mercado reconheça. Recomendamos, fortemente, que inclua o mês de Abril em seu planejamento como um possível mês que represente o pilar de gerações. #valorizeaidade #mulheresmaduras #mulheres50+ #8M #longevidade #maturidade #mesdasmulheres #diversidadeetaria #intergeracionalidade #combateaoetarismo
27 fev., 2024
Entre escolhas e redescobertas, a jornada de transformação da vida pela escrita aos 55
Share by: