Comgás lançou programa para empregar mulheres 40+ no MaturiFest 2022

Jurandir Siqueira • ago. 31, 2022

 

Empresa Comgás apresentou novidade para mulheres cis e transgênero no maior festival de trabalho e empreendedorismo para o público sênior em São Paulo (SP).


A Comgás, a maior distribuidora de gás encanado do Brasil, lançou o Mulheres de Talento 40+, seu programa de aceleração de carreiras para mulheres com idade acima dos 40 anos, durante a quinta edição do MaturiFest, o maior festival de trabalho e empreendedorismo da América Latina, focado no público acima dos 50 anos que aconteceu em São Paulo (SP) de 17 a 20 de agosto.



A iniciativa da Comgás é voltada para mulheres cis ou transgênero acima dos 40 anos de idade que queiram retornar ao mercado de trabalho, buscam por recolocação, estejam em um momento de transição de carreira ou que buscam uma posição de liderança em um curto prazo.


As candidatas interessadas podem se inscrever pela página oficial do programa clicando AQUI  até o dia 23 de setembro.

imagem de divulgação do programa mulheres de talento 40+

“Nosso objetivo é ter uma geração futura de liderança igualitária dentro da empresa, alcançando a igualdade de gênero nas tomadas de decisões, valorizando as competências que o “maternar” desenvolve nas pessoas, além de contribuir com um ambiente mais colaborativo e inclusivo na interseção de gerações. Hoje, temos 40% de mulheres em posições de liderança em toda a cia e 50% na alta liderança. A jornada é longa, mas estamos firmes nesse compromisso”, afirma Letícia Grossi, diretora de Pessoas e Cultura da Comgás. O programa terá duração de até 1 ano e meio, e as candidatas que se inscreverem concorrerão a vagas em áreas como Engenharia, Novos Negócios, Inovação, Finanças, Jurídico, Engenharia e Pessoas.


Para se candidatar, as mulheres cisgênero ou trans precisam ter 40 anos de idade ou mais; serem formada em cursos superiores de bacharelado, licenciatura ou tecnólogo, em diversas especialidades; ter experiência sólida no mercado de trabalho; e estar disponível para atuar 40 horas semanais em modelo híbrido nas cidades de São Paulo ou Campinas (SP).


Para a seleção dos profissionais, a Comgás conta com o apoio da Maturi, conectando pessoas maduras às posições em aberto. “O programa traz a interseccionalidade com inclusões de gênero e faixa etária, que é um ponto de atenção nem sempre explorado pelas organizações, mas observado estrategicamente pela Comgás com apoio da Maturi, para aumentar sua equidade”, afirma Fabiana Granzotti, gerente de Projetos da Maturi. 


“Em sua trilha de desenvolvimento, as candidatas participarão de imersões sobre o nosso negócio, com treinamentos online, presenciais e visitas a campo junto da nossa equipe de especialistas, além de contar com treinamentos técnicos e comportamentais e feedbacks constantes, contribuindo com uma evolução acelerada.


Também terão um acompanhamento próximo da liderança, além de serem mentoradas por executivas do Grupo Cosan para colocar em prática tudo o que estão aprendendo”, afirma Letícia Grossi, diretora de Pessoas e Cultura da Comgás.


Patrocínio do MaturiFest


Com patrocínio da Comgás, o MaturiFest aconteceu na capital paulista entre 17 e 20 de agosto. Focado em empresas e em um público acima dos 50 anos de idade, o evento contou com mais de 30 horas de conteúdos e 39 oficinas práticas que visaram estimular o empreendedorismo sênior. 


Na agenda, estiveram temas como o futuro do trabalho, reinvenção profissional, transformação de carreira e vida, jornada do empreendedorismo maduro, trabalho autônomo, networking, tecnologia, marketing e presença digital. O evento também contou com a participação da diretora de Operações da Comgás, Carla Araújo Sautchuk, no dia 19/08.


Ela falou sobre o tema: A potência da interseccionalidade 40+ no mercado de trabalho, juntamente com outros dois palestrantes, e lançou oficialmente o programa Mulheres de Talento 40+ para o mercado. 

Carla Sautchuk, representante da empresa ComGás, participando do painel no MaturiFest

Sobre a Comgás 

A Comgás possui mais de 20 mil quilômetros de rede de distribuição de gás natural encanado em 94 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e disponibilizar gás para usinas de termogeração.


Com fornecimento ininterrupto e atendimento 24h, a companhia atende mais de 2,2 milhões de clientes em sua área de concessão no Estado de São Paulo: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba. 


Leia também: MaturiFest 2022 celebrou a potência da maturidade em 4 dias de festival

Compartilhe esse conteúdo

Artigos recentes

Por Contato Maturi 20 mar., 2024
Ser mulher, para mim, é ter muita curiosidade sobre o que é ser homem. Eu sei o que é ter privilégios em um país tão desigual, sei o que é ser branca, ser pessoa sem deficiência e ter intactas as faculdades mentais. O único fator social privilegiado que não conheço é o de ser homem. Só me cabe imaginar. Imaginar o que é ter segurança ao sair de casa sem camisa, de short apertado sem medo da sombra, sem ficar olhando 360 graus para antecipar algum perigo à distância, não ser atacada por olhares invasivos. Como é que deve ser passar por um grupo de homens desconhecidos, juntos numa esquina, e não ter certeza que vão olhar para sua bunda? Como deve ser se juntar com amigos numa esquina à tarde e olhar ostensivamente para bundas que passam? Eu não sei como é sair de casa de dia, em um lugar tranquilo, com a plena segurança de que consegue se defender? Como deve ser nem ter essa preocupação diária. Ir para o trabalho sabendo que pode alcançar cargos de diretor, presidente, gerente, sem se preocupar com barreiras invisíveis e, por isso, intransponíveis. Como deve ser passar a juventude sem medo de engravidar? Não ter qualquer outro plano submetido à maternidade. Não ter ansiedade sobre a dor do parto, algo equivalente à sensação de 20 ossos quebrados todos de uma só vez? Não correr o risco de ter a vida e o corpo implacavelmente alterados por, no mínimo, um ano, independentemente de sua vontade. Algo que pode acontecer apenas porque a natureza quer e deve-se estar alerta aos seus desígnios, sem arbítrio sobre o corpo, a não ser que cometa um crime. Eu não quero dar a entender que a maternidade é ruim, eu adoro ser mãe e há mulheres tristes por não poderem ser. É que eu fico curiosa para saber o que é nem ter esse tipo de preocupação na vida, mensalmente. E esperar feliz a menstruação, algumas vezes acompanhada de dores equivalentes a um infarto. No caso, a hemorragia é externa e junta-se a ela a aflição com calças brancas, estoque de absorventes, datas de viagens à praia e atenção redobrada para não matar algum ser vivo. Fora agir de maneira a ninguém notar que isso tudo está acontecendo. O desejo não acaba com a idade, assim como a curiosidade. Será que a um homem acontece de, em quase toda interação com uma mulher desconhecida, avaliar se está ou não propondo intimidade por atos, palavras ou sinais? Vou dar um exemplo: será que um homem vai fazer as unhas e fica preocupado se a calça está apertada e a podóloga vai se sentir convidada a apalpar seu pênis? Será que um grupo de homens em viagem de carro, que precisem parar à noite em um posto de gasolina suspeito, depois de segurar por quilômetros o xixi, ficam com medo do frentista agarrá-los à força? É esse tipo de coisa que eu queria muito saber. Você pode dizer que, a essa altura da minha vida, eu já sei boa parte do que pergunto. Sim, mulheres da minha idade são objetos de pouca atenção, e a mesma natureza esfrega na nossa cara a indiferença. E é por esse motivo que nem posso saborear o entendimento, já que lido com toda a transformação de uma segunda adolescência. Ao contrário. O turbilhão hormonal acontece de novo, com alterações involuntárias desgastantes, no sentido exato da palavra. Ossos, articulações, cabelos, pele desgastados. Como deve ser a andropausa? Será que ela obriga o homem a se equilibrar entre a tristeza no olhar que vê no espelho e a desonrosa saudade do olhar de desejo dos outros? Não quero diminuir a tensão que envolve o papel dos homens na dança do acasalamento humano; mas será que esse jogo acaba para o homem do mesmo jeito que para a mulher? Porque para nós, antes do fim, o capitão do time te coloca no banco do nada. E você passa de artilheira para gandula, depois de cansar de ficar esperando alguém lhe dar bola. É muito melhor quando são eles que não dão mais conta de jogar e param, não antes de realizar uma última partida festiva com amigos convidados e mulheres na arquibancada, que ainda vão dizer que estão todos bem de cabelo branco. Toda esta minha curiosidade sem fim (diferente deste texto) fica, obviamente, dentro de uma limitação cisgênero e geracional. Pode ser que as jovens de agora não tenham nenhuma dessas perguntas, mas duvido que não tenham outras. E imagino que a mulher atual, com todas as suas manifestações e bandeiras, tenha ainda assim aguçada uma característica que, independentemente de ser um substantivo feminino, une os gêneros. Se existe algo realmente igualitário é a curiosidade.
Por Contato Maturi 15 mar., 2024
No mês em que celebramos a força, a resiliência e as conquistas das mulheres em todo o mundo, é crucial lembrarmos que a jornada da mulher não tem um ponto final aos 40, 50, 60 anos ou mais. Pelo contrário, é uma jornada contínua de crescimento, aprendizado e contribuição, independentemente da idade. Na Maturi, reconhecemos a importância de valorizar e empoderar as mulheres maduras, que trazem consigo uma riqueza de experiência, sabedoria e habilidades únicas. Neste mês da mulher, queremos destacar o papel vital que as mulheres maduras desempenham no mercado de trabalho e a sua potência ainda pouco explorada nos diferentes ecossistemas profissionais. No entanto, quando se fala em Dia Internacional da Mulher, além dos eventos comemorativos ao longo do mês (#8M) pouco se discute sobre a intergeracionalidade das mulheres como um diferencial. Sabe por que? Um dos grandes motivos é a falta de repertório. A Maturi vem tropicalizando nos últimos anos ( saiba mais ) uma data relevante do mês de abril: o Dia Europeu de Solidariedade entre Gerações. É um mês pouco explorado no Calendário da Diversidade de forma geral e que tem total conexão com as estratégias de educar e letrar as pessoas sobre o tema. Qual é a contribuição dos diferentes grupos identitários e de diferentes faixas etárias no ambiente profissional? A diversidade geracional traz uma variedade de perspectivas, ideias e abordagens que enriquecem qualquer equipe ou empresa. Em um mundo em constante mudança, onde a tecnologia e as práticas de trabalho evoluem rapidamente, a colaboração entre as gerações é fator crítico de sucesso. As mulheres maduras têm um papel fundamental a desempenhar nesse processo de colaboração, oferecendo não apenas sua experiência profissional, mas também sua capacidade de adaptação e resiliência. No entanto, ainda há desafios a serem superados. Muitas vezes, as mulheres maduras enfrentam maior discriminação no mercado de trabalho do que homens 50+. Um exemplo disso é que, segundo o estudo sobre Etarismo que a Maturi e EY lançaram em 2023, 32% das mulheres que responderam ao levantamento estavam desempregadas há mais de 1 ano enquanto os homens representavam 20%. Já parou para pensar que a interseccionalidade se torna mais cruel para os grupos subrepresentados? Ao comemorar o mês da mulher, te convidamos a refletir sobre o papel crucial das mulheres maduras em suas equipes e a considerarem como podem promover uma cultura de inclusão e colaboração intergeracional. Não se esqueça que essa celebração não pode ocorrer 1x por ano, ou seja, somente no calendário que o mercado reconheça. Recomendamos, fortemente, que inclua o mês de Abril em seu planejamento como um possível mês que represente o pilar de gerações. #valorizeaidade #mulheresmaduras #mulheres50+ #8M #longevidade #maturidade #mesdasmulheres #diversidadeetaria #intergeracionalidade #combateaoetarismo
27 fev., 2024
Entre escolhas e redescobertas, a jornada de transformação da vida pela escrita aos 55
Share by: